quinta-feira, 7 de julho de 2016

INSTRUÇÕES GRAU DE APRENDIZ - MÓDULO 13 - PAINEL DO 1 º GRAU - APRENDIZ

MÓDULO 13

PAINEL DO GRAU DE APRENDIZ


O Painel da Loja: Segundo o Ritual 1º Grau – Aprendiz Maçom R\E\A\A\ – G\O\B\ - 2009

Antigamente qualquer local podia se transformado em Templo Maçônico. Bastava desenhar, no chão, o “Quadro” simbólico do grau em que a Oficina e ou reunião trabalhava. Terminada, bastava apagar o “Quadro”. Com o passar dos tempos tivemos as primeiras telas ou panos pintadas, que eram desenroladas no inicio das reuniões.

No Painel esta sintetizado os mistérios do grau e indica quais os símbolos que o Aprendiz Maçom deve estudar, porém atualmente nossas Lojas não vem dando o devido valor ao Painel do Grau; consequentemente a maioria dos mestres não o conhecem.

Podemos dizer que o Painel de Aprendiz é a síntese esotérica, histórica e filosófica do Primeiro Grau.

Representa o caminho que o aprendiz deve trilhar até atingir, pelo trabalho e observação, o domínio de si mesmo.

O aprendiz deve conseguir o aperfeiçoamento moral, simbolizado pelo desbastar das asperezas, pela fé e esforço, transformando a Pedra Bruta em Pedra Polida, que estará apta à construção do edifício, poderá descansar o maço e o cinzel, passara a utilizar outros utensílios ao subir a escala da hierarquia maçônica.

No Painel da Loja temos todos os símbolos que o aprendiz deve conhecer e que se bem interpretados, facilitarão as próximas instruções.





Na foto o esquadro e compasso estão na posição normal, posição essa utilizada pelo Grande Oriente do Brasil.

Nos Rituais dos Ritos do GOB:

Adonhiramita: SOL e LUA, NÍVEL e PRUMO são em posições invertidas.

Brasileiro: SOL e LUA, PEDRAS BRUTA e POLIDA e MAÇO e CINZEL são em posições invertidas.

York ou Emulação: somente consta o painel alegórico.

RER: possui tapete com poucos símbolos, não possui compasso, esquadro posição invertida.

Moderno: SOL e LUA, NÍVEL e PRUMO, COLUNAS, ESQUADRO e COMPASSO, são em posição invertida.

Schroder: possui um tapete com formato completamente diferente ao REEA.


Já na foto com numeração dos símbolos possui além das colunas, o Esquadro e o Compasso invertidos.

Na literatura e internet quase nada existe sobre o assunto, isto é, posição invertida do Esquadro e Compasso (Esquadro com as pontas para baixo e Compasso com as pontas para cima ou ainda sem se tocarem conforme podemos observar em figuras de referente ao Painel do Grau de Aprendiz).

Apurado que na maçonaria francesa e alemã, em especial os painéis antigos ocorria essa situação, do esquadro voltado para baixo e o compasso tendo suas pontas voltadas para cima,  vide fotos:





Foto - internet


NOTA: Ao final da instrução inserido material encontrado sobre o assunto.


ANÁLISE DOS SÍMBOLOS CONSTANTES NO PAINEL DO PRIMEIRO GRAU

Utilizado a foto abaixo, no que pese as colunas da figura estarem invertidas, visto que em alguns Ritos essa é a posição, mas os elementos estão corretos e devidamente numerados, facilitando a identificação. Esquadro e Compasso também estão em posição invertida como em muitos rituais antigos e maçonaria francesa e alemã.



01 Três Degraus: Os Três Degraus antes do Pórtico, representam a idade do Aprendiz, correspondente ao tempo que os Maçons Operativos necessitavam para serem elevados ao Grau de Companheiro.

Somente após vencer os Três Degraus, isto é, o tempo de permanência no 1º Grau, é que o Aprendiz atingia o pórtico e entrava na obra que se estava construindo.

Nos três degraus consubstanciam-se os planos físico ou material, intermédio ou astral psíquico ou mental.
Representam os esforços a fazer para a libertação sucessiva dos diversos planos rumo à espiritualidade.

02 Porta do Templo: O PÓRTICO E O DELTA: - Após os Três Degraus, há um Pórtico tendo como verga um frontão triangular dentro do qual se vê um Delta. 

O Pórtico representa a entrada do templo do rei Salomão, símbolo da obra maçônica.

Tal como o rei Salomão edificou um templo para adorar a Deus, os maçons também se dedicam, como construtores sociais, na construção de uma sociedade humana ideal, tornada perfeita pelo aperfeiçoamento moral e intelectual.

O Pórtico é assim o umbral da luz, a porta de entrada para o atingimento da perfeição e o conhecimento da verdade. Ao adentrar no templo, que representa o universo, o Aprendiz torna-se apto, pelo estudo, pelo trabalho, pela prática da filantropia, enfim, por uma formação moral e intelectual livre, a tornar-se um verdadeiro maçom.

O Delta é a quarta letra do alfabeto grego, representado como um triângulo equilátero, figura considerada perfeita por ter seus ângulos e lados iguais.

É um dos símbolos mais importantes e antigos utilizados para representar a trindade divina.
O Delta está sobre o Pórtico como que para lembrar aqueles que o transpõem que suas ações e pensamentos deverão estar debaixo dos preceitos preconizados pelo Livro da Lei e que a busca da perfeição e da verdade resultarão em um encontro com a Divindade.

Situada entre as duas colunas, simbolicamente deve representar ser muito mais baixa, para que o profano, ao ingressar no templo tenha que curvar-se ou abaixar, não em sinal de humildade, mas sim para assimilar a dificuldade da passagem do mundo profano para o plano iniciatico.

03 Delta Radiante com o OLHO SIMBÓLICO no meio: Símbolo do equilíbrio de forças (ativas e passivas). O Olho é a emanação da vida, o Princípio Criador, o Grande Arquiteto do Universo; o Triângulo é a evocação da Trindade dos elementos.

04 Coluna "B" e Coluna "J": Simbolizam os limites do mundo profano, estão diretamente relacionadas a construção do templo de Salomão. Tem o significado de Beleza e Força, ficando respectivamente à direita e à esquerda da entrada do templo, a coluna do Aprendiz a da força.             

Quando os maçons adentram no tempo ao passar pelas Colunas do Pórtico, recebem a “força” e a “beleza” em seus propósitos, porque dentro do templo onde existe a sacralidade, se faz necessária a “energia”que provem da “força” e a “candura”, que provem da “beleza”.


05 Romãs (a multiplicação e a União): As romãs existentes em cima das colunas possuem diversos significados, sendo que os grãos reunidos em uma polpa transparente, simboliza os maçons unidos entre si e por um ideal comum, a família maçônica unida e inspirada na ordem e na fraternidade.

06 Esquadro e Compasso (Justiça e Retidão): Esquadro: Simboliza a equidade, a Justiça, a retidão; esotericamente representa a matéria...

É um instrumento de arquitetura que serve para traçar ângulos retos. Daí que, no plano do simbólico, o esquadro represente, por excelência, a retidão moral.
Um instrumento fixo é instrumento indispensável para tornar a pedra bruta em pedra cúbica.

Compasso: Simboliza Justiça, o comedimento; esotericamente representa as qualidades espirituais e do conhecimento humano.

No que diz respeito ao Compasso, uma conotação impõe-se: o sentido dos limites. DANTE celebrava o Deus Arquiteto "Aquele que com o seu compasso marcou os limites do mundo, e regulou, dentro dele, tudo o que se vê e tudo o que está oculto".

É um instrumento móvel, a representação do espírito, com os seus dois braços abre em diversos ângulos, combina o Circulo (infinito) com o Ponto (inicio de toda a manifestação).

Simboliza também a Virtude porque é a verdadeira medida de nossos desejos.

07 Prumo ou Perpendicular: O Prumo ou Perpendicular dos antigos é o emblema do equilíbrio que simboliza, ao mesmo tempo, a escada sobre a qual se encontram repartidos desigualmente os seres da natureza. O Prumo significa que o Maçom deve possuir tal retidão de julgamento que nenhum afeto, seja de interesse ou de família, deve desviar.

O prumo ou perpendicular principio ativo, é símbolo da profundidade do conhecimento e da sua retidão - pois a característica principal do prumo é traçar perpendiculares, balizando operações e impedindo desvios.

O Prumo ou Perpendicular significa que o Maçom deve possuir uma retidão de julgamento, sem parcialidade, sem ligações, só a busca da verdade.

08 Nível: O nível principio passivo, exprime na sua maior complexidade simbólica que a partir do plano terrestre começa a edificação alicerçada em estratos bem assentes e nivelados.

Representa a igualdade entre os homens. É o nível que nos faz tratarmos de irmãos. É preciso considerar todas as coisas com igual serenidade.

09 Pedra Bruta: Serve para nela trabalharem os Aprendizes, marcando-a e desbastando-a, até que seja julgada polida, pelo Mestre da Loja;

A Pedra Bruta simboliza as imperfeições do espírito e do coração que deverão ser corrigidas.

É o símbolo primeiro dos Maçons. Orienta o Ritual que o Maçom deve desbastar a “sua” Pedra Bruta e esse, junto com a aresta que cai, tomba um vício, um defeito, uma falha; enfim, algo de negativo. 

10 Pedra Cúbica: É o material perfeitamente trabalhado, de linhas e ângulos retos. Representa o saber do Homem no fim da vida, quando a aplicou em atos de piedade e virtude, verificáveis pelo Esquadro da Palavra Divina e pelo Compasso da própria consciência esclarecida

É a obra prima que o Aprendiz deve realizar com a ajuda do Malhete e do Cinzel.

É a obra que constitui o objetivo de cada Maçom: a sua própria perfeição moral e intelectual, e a sua contribuição para o aperfeiçoamento moral e intelectual do ser humano.

A Pedra Cúbica embora figure no Painel do Aprendiz, está ligada ao Grau de Companheiro.


11 Prancha de Traçar ou Prancheta: Serve para o Mestre desenhar e traçar. Simbolicamente, exprime que o Mestre guia os Aprendizes no trabalho indicado por ela, traçando o caminho que eles devem seguir para o aperfeiçoamento, a fim de poderem progredir nos trabalhos da Arte Real. (A expressão Arte Real é um termo que tem diversas definições). Entre elas: “A Maçonaria chama-se Arte Real, porque ensina aos homens a se governarem a si mesmos”; “a Arte Real é aquela que leva o homem à perfeição humana”.

Embora a Prancha esteja relacionada ao Grau de Mestre, o Aprendiz não pode ignorar seu uso e deve exercitar-se, mesmo que desastradamente, a esboçar aí suas idéias, motivos pelo qual esse símbolo já figura no Painel do Aprendiz.

A prancheta constante do painel de aprendiz apresenta dois símbolos que servem como chave para o alfabeto maçônico, a Cruz Quádrupla (duas paralelas que se cruzam) e a Cruz de Santo Andre (em formato de xis)

12 Malhete e Cinzel ou (O Malhete ou malho): antigamente de madeira em forma de paralelepípedo (hoje de ferro) com um cabo de madeira no meio, atua sobre o Cinzel; simboliza a força de caráter, simboliza o espírito atuando sobre a matéria.

Simboliza a vontade, a energia e a decisão necessárias para vencer e superar obstáculos. Não é algo bruto, pois a vontade não deve ser simplesmente, firme e perseverante. Além disso, o Malho age de forma descontinua, simbolizando que o esforço não pode ser perseguido sem interrupção.

- Cinzel ou Escopo: Instrumento de ferro cortante em uma das extremidades serve para esquartejar a pedra; simboliza a Razão; esotericamente é o físico ou a matéria;

O Cinzel representa o conhecimento e o discernimento indispensáveis para descobrir as falhas da personalidade. Juntamente como Malho, é utilizado pelo Aprendiz para desbastar e Pedra Bruta e para isso, deve ser freqüentemente amolado, ou seja, o Aprendiz deve rever sempre os conhecimentos adquiridos.

13 Sol (ativo): Elemento ativo colocado no lado Sul representa a luz original. Opõem e completa o elemento Lua.

O Sol é o símbolo da potência de Deus, cumprindo ao Maçom usufruir de sua luz e do seu calor. O Sol está a advertir que o Maçom jamais está na escuridão e que seus atos devem ser transparentes, pois iluminados, estão à mostra e desnudos.

14 Lua (passiva): Elemento passivo colocado no lado Norte, reflexo da luz original. Opõem e completa o elemento Sol.
A Lua se apresenta no quarto crescente anunciando a cheia, posição destinada a dar intensa luminosidade a Terra, à noite. Simboliza a esperança dando confiança ao Maçom e a certeza que os dias se sucedem como também as noites, sempre iluminados.

15 Janela de Grades fixas: As Três Janelas simbólicas indicam as principais horas do dia: o nascer do Sol que dissipa as Trevas; o meio dia reduz a sombra ao seu mínimo e o pôr do Sol, que tem sido interpretado como a destruição dos preconceitos.

AS TRÊS JANELAS: - Elas estão figuradas no Painel do 1º Grau simbolizando o caminho aparente do Sol. A do Oriente traz a doçura da aurora, suave e agradável, convidando o obreiro para o trabalho; pela do Sul ou meio dia, passa um calor mais intenso, que induz à recreação; pela do Ocidente entram os últimos lampejos de luz, do Sol poente, sempre mais fraca e que incita ao repouso.

Por essa razão, os três principais dirigentes de uma Loja maçônica sentam-se nesses pontos: O Venerável Mestre no Oriente para abrir a Loja; o 2º Vigilante. No Sul para melhor observar o Sol em seu meridiano e chamar os obreiros para o trabalho e mandá-los a recreação; o 1º Vigilante no Ocidente, para fechar a Loja, pagar os obreiros e despedi-los contentes e satisfeitos.

16 Corda de 7 Nós (Artes ou Ciências Liberais): Em torno do desenho está representada uma corda com nós, os Laços de Amor. É mais um elemento carregado de simbologia.
É a imagem da união fraternal, é a representação permanente da Cadeia de União.

A CORDA DE SETE NÓS: - Uma Corda com 7 nós ou lanços emoldura o Painel do Rito Escocês Antigo e Aceito. Para alguns autores, os 7 nós representam, as 7 pontas da Estrela Flamejante e as 7 Estrelas, as 7 Artes e Ciências Liberais que o Maçom deve estudar.

17 Borlas: As duas Borlas da ponta da corda de 81 nós representam a Justiça e a Prudência, de acordo com alguns autores, são dispostas na entrada do Templo, simbolizando a visão igualitária e progressista da Maçonaria, que está sempre em busca de novos Obr com disposição de contribuir para a evolução do Homem e para o engrandecimento da Humanidade.

18 Orla Denteada (ou corda de 81 Nós): Nós que circunda o Painel do Aprendiz simboliza a cadeia de união, a união fraternal que liga de modo indissolúvel todos os Maçons do globo, sem distinções, nem condições.

19 As 4 Borlas: As quatro borlas existentes no painel de aprendiz, dispostas nos extremos representam as quatro virtudes cardiais: TEMPERANÇA, JUSTIÇA, CORAGEM e PRUDENCIA, que segundo a tradição maçônica sempre praticada pelos antigos maçons. Estas quatro borlas podem representar também os quatro elementos: terra, água, ar e fogo.

Estrelas e Nuvens: As diversas Estrelas distribuídas irregularmente no Painel do 1º Grau do Rito Escocês Antigo e Aceito simboliza a universalidade da Maçonaria e lembra que os Maçons, espalhados por todos os continentes, devem, como construtores sociais, distribuir a luz de seus conhecimentos àqueles que ainda estão cegos e privados do conhecimento da verdade.

As Nuvens são a manifestação visível do céu, porque elas formam-se no alto, praticamente do nada.



INFORMAÇÕES OBTIDAS NA LITERATURA E OU INTERNET, SOBRE OS PAINÉIS ANTIGOS. 

1-) Vide em:

Destaco parte do trabalho:

“Vamos comentar alguns detalhes:

•  Na maioria dos painéis antigos, as posições do Sol e da Lua estão invertidas.  No Grau de Aprendiz, o Sol está ao Norte e, do de Companheiro, ao Sul.  Aqui bem vale especular o motivo...

•  Inicialmente, no painel de Companheiro, eu tinha colocado o Esquadro & Compasso, de cabeça para baixo, como em alguns painéis antigos, como nestes mostrados a seguir, reproduzidos de Les Objects de la Franc-Maçonnerie, de Raphaël Morata (Éditions Ch. Massin, Paris). Se você notar, além de estarem de cabeça para baixo, o Esquadro e o Compasso mal se tocam.

Será o caso de dizer que o importante é o símbolo estar lá, independente da posição? Lembrando o que dissemos no início, o importante é não deixar que os detalhes da forma obscureça a essência dos ensinamentos. Detalhes e diferenças devem ser estímulos para a curiosidade, não de dogmatismo engessante.

Realmente, como os IIrm. Antonio Carlos Raphael e Italo Aslan ponderaram, iria causar polêmica sem proveito. Então, foram para o painel na posição habitual.”

2-) No site http://www.slideshare.net/jasbranco/paineis-maconicos-ir-joao-guilherme-c-ribeiro  também temos um excelente trabalho sobre os painéis dos três graus, bem como a explicação que antigamente o esquadro e compasso, figuravam invertidos, inclusive não se tocando, conforme conta do slide 6 do Módulo 8 Instruções de Aprendiz – Painel do Grau.

3-) No Ritual 1º Grau Aprendiz Maçom RITO MODERNO – GOB, edição 2009, pag. 39, temos o Painel do Grau semelhante a  figura abaixo porem com as colunas invertidas isto é "J" e "B":

 




TRABALHO MACÔNICO II
RUBENS XAVIER DA COSTA JÚNIOR
OS PARAMENTOS DA LOJA
A POSIÇÃO DE AMBOS

É importante frisar que no Rito Escocês Antigo e Aceito, nos três graus, a posição correta é a seguinte: o Compasso com a abertura (ou as pontas ) voltadas para o Ocidente e o Esquadro com a abertura voltada para o Oriente, sendo variável, apenas a posição do instrumento, em relação ao outro, de acordo com o grau.

O ângulo reto, formado pelo esquadro simboliza a fixidez e a estabilidade da Matéria, do ciclo da continuidade. Também é o símbolo da luta, dos contrates e das oposições que reinam no mundo sensível, de todas as desarmonias exteriores, que devem ser enfrentadas e resolvidas na Harmonia que provém do reconhecimento da unidade interior. Ambos, unidos, dominam o mundo objetivo por meio de compreensão de uma lei e de uma realidade superior. Por intermédio de seu ângulo de sessenta graus, no qual está ordinariamente disposto (ângulo do triângulo equilátero), mostra o ternário superior que deve dominar sobre o quaternário inferior, ou seja, o perfeito domínio do Céu sobre Terra.

No Rito York, a posição é inversa, ou seja, abertura do compasso voltada para o oriente e o esquadro para o ocidente. Neste rito, ao contrário do nosso, o livro das escrituras sagradas fica em posição de leitura para o Ven.:, que também abre o livro da Lei e coloca os instrumentos sobre ele, função que nosso caso, é do orador.

5-) Única explicação lógica do assunto achei:

No livro “A Simbólica Maçônica”  de Jules Boucher Edição 4 a 10, anos 92 a 97, pag. 150 é apresentado o Quadro de Aprendiz, onde o Esquadro e Compasso não se tocam, sendo que o Esquadro está com as pontas voltadas para baixo e o Compasso com as pontas voltadas para cima. (diferente do existente no Ritual de Aprendiz REEA - GOB).

Na pag. 197 tem-se:

“ A Porta do Templo é encimada por um Triângulo, o Delta Luminoso de que falamos acima.”

“O Compasso abre-se para o Céu: “Ele implica, diz With, (no Le Livre du Compagnon. 104) num estudo racional, não da terra ou dos fatos objetivamente constatáveis, mas do céu; implica, portanto, numa investigação rigorosa dos princípios abstratos””.

“De acordo com o mesmo autor, o compasso na posição invertida, isto é, com as pontas para baixo, representa “o brilho que emana da razão para apreciar os fatos, para medir a relação entre o eu e o não-eu, entre o subjetivo, entre o abstrato e o concreto””.

“Essa inversão do Compasso é característica; ela mostra a ação cósmica e universal do Maçom e seu brilho depois de uma ação suficiente sobre o próprio”.




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