quarta-feira, 21 de setembro de 2016

PERGUNTAS E RESPOSTAS XVI - Simbolismo dos números UM, DOIS e TRÊS

Simbolicamente o que representa o número UM?
O número um, a unidade, é o princípio dos números, mas a unidade só existe pelos outros números. Lembremos que todos os sistemas religiosos orientais começaram por um Ser Primitivo.
“Suponhamos o UM abstrato, como sempre, mas independente, primário e total e não como unidade-medida ou como princípios de contagem das quantidades descontinuam de corpos separados e da mesma espécie. Então teremos uma idéia do UM em todos os números, ou da centelha da Essência em cada corpo, se é que os corpos são números como sustentou a escola pitagórica ou itálica. A formula, contudo, não impede considerar o UM inefável como a PESSOA da qual propana o sopro da vida e da alma vivente (Gêneses, 2/7: pois ele é o CRIADOR, Causa primaria e o indivíduo – Adão – é criatura. ELE é que pratica o ato – criação – de sua vontade).”
“Para facilitar os estudos dos números a Maçonaria faz uso de emblemas para atrair a atenção sobre suas propriedades essenciais. Partindo do principio de que a unidade esta em nós e não no meio exterior, seja impossível a sua representação, mas a condensação do ideal do Justo, no Belo e no verdadeiro, expressa o mais valioso talismã que um iniciado pode possuir.”
(http://www.revistauniversomaconico.com.br/simbologia/simbolismo-dos-numeros-1-2-e-3/)


Simbolicamente o que representa o número DOIS?
É o Símbolo do contrário é, portanto, da dúvida, do desequilíbrio e da contradição. Como prova disso temos umas das sete ciências maçônicas a aritmética.
“Ao aprendiz se ensina que o DOIS pode representar a dúvida, a insegurança de afirmação ou negação. Há instruções que começam a simbolizar a dúvida pelo raciocínio 2 + 2 = 4 2 x 2 = 4, isto é, de como a soma pode ser igual ao produto, embora uma e outra não sejam definidos como a mesma relação aritmética, ao que se acresce o fato de potência, soma e produto se igualarem, quando o dois é parcela, fator, base e expoente. A filosofia do símbolo assim apresentado com era no grau de companheiro, no qual se definirão as aparências, a ambiguidade a que pode chegar o raciocínio., a duplicidade de atitudes de certos indivíduos par alcançar um só resultado, além de outros ensinamento esotéricos.”
“No Ritual prega restrições ao estudo profundo do binário porque sendo o binário símbolo dos contrários, da divisão, seria combater uma luta sem fim, à oposição cega. Ficando escravo do principio da divisão, que a Antigüidade batizou com o nome de inimigos. (Agrarmaniu, Cheetan, Satan, Mara, etc). Juntando–se ao binário o principio (a unidade), formamos o ternário e esta e a maneira de neutralizar a ambigüidade do número DOIS.”
(http://www.revistauniversomaconico.com.br/simbologia/simbolismo-dos-numeros-1-2-e-3/)

Simbolicamente o que representa o número TRÊS?
O número três provem da junção da diferença, desequilíbrio, antagonismo (número dois) com uma terceira unidade, que cessa a instabilidade da divisão ou da diferença, simbolicamente fazendo com que o número três se converta, também em unidade. É chamado de unidade da vida, visto que absorveu e eliminou a unidade primitiva, verdadeira, definida e perfeita.
Representa o triângulo Equilátero que é o símbolo máximo no Grau de Aprendiz: GADU. Representa o ápice da Perfeição.
“A “constância do ternário”, desde as primeiras crenças e até na ciência, é apontada pela TRIMURTI – CRIAÇÃO DESTRUIÇÃO E CONSERVAÇÃO – ou Brahma, Shiva e Vishnu, e do fato de Lavoisier, haver formulado a LEI DA CONSERVAÇÃO DA MATÉRIA, cujo enunciado “NA NATUREZA NADA SE CRIA (um), NADA SE PERDE (dois), TUDO SE TRANSFORMA (Três).”
“A instabilidade da divisão ou da diferença, aniquilada pelo acréscimo de uma terceira unidade, faz com que, simbolicamente, o número se converta também em unidade.”
“A nova unidade, porém, não é vaga, indeterminada na qual não houve intervenção alguma, não uma unidade idêntica com o próprio número, como se da com a primitiva, é uma unidade que absorveu e eliminou a primitiva, verdadeira, definida e perfeita. Foi assim que se formou o número TRÊS, que e tornou a unidade da vida, do que existe por si próprio, do que é perfeito.”
“O Triângulo lembra o ternário, a começar de suas relações com os três pontos que chegam a constar tradicionalmente nas abreviaturas maçônicas e no fim das assinaturas dos maçons, a lembrarem o AMOR (ou sabedoria), VONTADE e INTELIGÊNCIA bem como os três pontos dos vértices do Delta. Entende-se o Triângulo como o principal dos símbolos maçônicos, pôr varias razões, quando tratamos das inscrições do Tetragrama hebraico, da letra “G”(gott ou god) e do “Olho Que Tudo Vê” ao que se acresce o fato histórico e universal de se encontra o ternário ou uniternário em quase todas as religiões dos povos que constituíram civilizações. No Bramanismo encontramos Brama, Visnu, e Civa e Sat, Chit e Amanda, no antigo Egito, Re (ou Râ-Deus-Sol, Sol no Zênite), Horo (filho, nascimento, nascer do Sol) e Osiris (esposo, pai, sol), Íris, (esposa, mãe, lua), e Horo (filho), entre os antigos Caldeus Luz, Fogo e Chama (Ulomo, Olosuro e Elium). Entre os cristãos, Pai, Filho e Espírito Santo, na religião mosaica, Aquele que É, Foi e Será.”
“Das instruções de Aprendiz Maçom ainda constam: Presente, Passado e Futuro; Nascer, Viver e Morrer, Juventude, Maturidade e Velhice. Pai Mãe e Filho. Além das observações exposta, lembra-se que pela Geometria, se aprende que o Triângulo constrói e compõe todos os polígonos e que pela Trigonometria, quanto aos triângulos retângulo há relações binárias e opostas, denominada seno e coseno, tangente e contangente, secante e cossecante, pelas quais se conseguem cálculos importantes, inclusive de altura e distancias imensas.”
“Finalmente o triângulo é uma figura plana que representa as três dimensões cumprimento, largura e altura.”
“Nas Lojas Maçônicas uma das mais profundas representações do Ternário, e o Delta Sagrado, e ainda podemos encontra em Loja os ternários; os três Grandes Pilares – (Sabedoria, Força e Beleza), as três Grandes Luzes (o Venerável Mestre, o Primeiro Vigilante e o Segundo Vigilante) e as três portas do Templo de Salomão.”
“No centro do DELTA podemos observar a s letras IOD, inicial do Tetragrama IEVE, símbolo da Grande Evolução, ou do que existiu, do que existe e do que existira.”
“O Tetragrama sagrado YOD – HE – VAU – HE simboliza as três dimensões do corpo: cumprimento, largura e altura ou profundidade, uma vez que é formado pôr apenas três diferentes letras, YOD-HE-VAU; VAU cujo valor numérico é 6 indica as 6 faces do corpo. O Tetragrama com suas quatro letras tem afinidade com a Unidade., pois 4 e 1 são quadrados perfeitos, e pôr fim o Tetragrama lembra ao Aprendiz que ele passo pelas quatros provas dos Elementos da Natureza: TERRA, AR, ÁGUA e FOGO.”

(http://www.revistauniversomaconico.com.br/simbologia/simbolismo-dos-numeros-1-2-e-3/)

PERGUNTAS E RESPOSTAS XV - Loja de São João

Porque são as Lojas Maçônica Loja de São João?

São João (Evangelista), o discípulo dileto de Jesus, foi o último patrono das Corporações de Construtores ou Lojas da idade média. Não resta dúvida de que a expressão “São João Nosso Padroeiro”, vêm da Maçonaria Operativa.


Os Ritos praticados no GOB – Grande Oriente do Brasil tem como São João Batista o padroeiro ou patrono da Maçonaria, conforme constam nos Decretos existentes nos Rituais, conforme análise.

REAA: Decreto nº 1102 de 15/05/2009 Artº 2º “É determinada a data de 24 de junho de 2009, Dia de São João Batista, patrono da Maçonaria Universal....”. Na abertura e fechamento dos trabalhos existe menção a São João nosso Padroeiro.

MODERNO: Decreto nº 1100 de 15/05/2009 Artº 2º “É determinada a data de 24 de junho de 2009, Dia de São João Batista, patrono da Maçonaria Universal....”. Na abertura e encerramentos dos trabalhos da Loja Simbólica não existe menção a São João. “O Rito Moderno mantem-se tolerantemente imparcial, ou melhor, respeitosamente neutro, quanto à exigência, para os seus adeptos, da crença específica em um Deus revelado ou Ente Supremo, bem como da categórica aceitação existencial de uma vida futura; nunca por contestante ateísmo materialístico, mas unicamente, pelo respeito incondicional ao modo de pensar a cada irmão ou postulante.” Aceita a Bíblia como presença obrigatória nas Lojas, inclusive do Rito Moderno, sendo que durante os trabalhos devem permanecer fechada.

ADONHIRAMITA:   Decreto nº 1099 de 15/05/2009 Artº 2º “É determinada a data de 24 de junho de 2009, Dia de São João Batista, patrono da Maçonaria Universal....”. Na abertura e fechamento dos trabalhos existe menção a São João nosso Padroeiro. No Catecismo dos Aprendizes existe a explicação do porque o padroeiro é São João.

BRASILEIRO: Decreto nº 1101 de 15/05/2009 Artº 2º “É determinada a data de 24 de junho de 2009, Dia de São João Batista, patrono da Maçonaria Universal....”. Na abertura e fechamento dos trabalhos existe menção a São João nosso Padroeiro. A base do Rito é a Maçonaria Simbólica de São João

YORK ou EMULAÇÃO: Decreto nº 1103 de 15/05/2009 Artº 2º “É determinada a data de 24 de junho de 2009, Dia de São João Batista, patrono da Maçonaria Universal....”. Porém tanto na abertura e fechamento dos trabalhos não existe menção a São João nosso Padroeiro.

SCHRÖDER: Decreto nº 1104 de 15/05/2009 Artº 2º “É determinada a data de 24 de junho de 2009, Dia de São João Batista, patrono da Maçonaria Universal....”.


RER: Decreto nº 1298 de 19/03/2013 não estabelece o Santo Padroeiro. Mas segundo o Catecismo ou Instrução, primeira sessão temos: “Loja de São João e todas tem o mesmo nome”. “Para Lembrar a nossa memória aquele que foi eleito pelo GADU para vir anunciar a grande Luz, e que todos os Maçons reconhecem como Patrono”. Sendo que os Maçons também celebram a festa de São João Evangelista porque ele reuniu os obreiros que estavam dispersos.

PERGUNTAS E RESPOSTAS XIV - Landmarks

O que são os Landmarks?
A palavra Landmark originaria do inglês, provem de LAND que significa terra, país, terreno ou território e MARK com o significado de marco, sinal, mancha, LANDMARK seria o lugar conhecido ou marco de território.
Os Landmarks são as Leis Fundamentais e imutáveis, ou seja as regras de conduta que existem desde tempos imemoriais, quer sejam escrita ou não. A palavra LandMark foi mencionada pela primeira vez no ano de 1720 na edição dos Regulamentos Gerais da Maçonaria e incluídos em 1721 ou 1723 (divergência entre autores) na Constituição de Anderson (Bispo James Anderson)
Nicola Aslan em Landmarques e outros Problemas Maçônicos, cita em várias Grandes Lojas situadas na América, possuem um numero diferente de Landmarks, variando de 03 a 54, porém Mackey (1845) ou seja Albert Galletin Mackey (1807 a 1881) define como sendo 25 os LandMarks, que atualmente conhecemos.
Landmarks são dogmas maçônicos, que não deve ser questionado.

Qual a duração dos LANDMARKS?
Atualmente os maçons aceitam que são eternos e imutáveis, prevendo que serão os mesmo enquanto a maçonaria perdurar.

Existe consenso entre os autores ou pesquisadores maçons sobre os Landmarks?
Não. Veja trabalho apresentado https://bibliot3ca.wordpress.com/landmarks/

Vejamos como a maioria dos autores maçônicos se expressa sobre os Landmarks:
Albert G. Mackey – “Há diversidade de opiniões entre os tratadistas a respeito da natureza dos antigos landmarks da Maçonaria: porém o melhor método será limitá-los aos antigos e universais costumes da Ordem que acabaram por concretizar-se em regras de ação, ou que se articularam em leis por alguma autoridade competente, e o seria em tempo tão remoto que não deixou sinal na história.” (Jurisprudence of Freemasonry, e apresenta sua relação com 25 landmarks)
Albert Pike – “Os princípios fundamentais da antiga Maçonaria Operativa eram poucos e simples e não se chamavam Landmarks.” (Atas da Veterana Associação Maçônica, transcritas por T. S. Parvin, onde critica Mackey e no final relaciona 5)
Bernard E. Jones – “Seria impossível, portanto, alguém dogmatizar em matéria em que a Grande Loja (a da Inglaterra) não fez qualquer pronunciamento, e em que os Maçons com experiência não podem concordar. Infelizmente existe a tendência de se usar a palavra “landmark” como um substantivo conveniente para descrever algo que não tem significado definido.” (Freemasons Guide and Compendium).
George Oliver, Rev. – “A respeito dos landmarks da Maçonaria, alguns se limitam aos sinais, toques e palavras. Outros incluem as cerimônias de iniciação e exaltação; os ornamentos, paramentos e jóias da Loja ou seus símbolos característicos. Outros opinam que a Ordem não tem outros landmarks além de seus segredos peculiares.” (Dictionary of Symbolic Masonry e apresenta sua relação com 31).
H. G. Grant – “Não pode considerar-se landmark da Maçonaria o que não está estabelecido pelos escritos de nossos pais ou reconhecidas autoridades como regra ou crença dos Franco-maçons em 1723, ou antes, ou que não esteja aceita como marca.” (Ancient Landmarks with suporting evidence, e apresenta sua relação com 54)
John W. Simons – “Consideramos como marcas os princípios de ação que identificam com a forma e essência da Maçonaria, e, que a grande maioria aceita, são invariáveis e todos os maçons estão obrigados a manter intactos, sob pena de irrevogáveis sanções.” (Principles of Masonic Jurisprudence, mas apresenta sua relação de 15)
Josiah Drummond – “Tudo quanto podemos saber é que são leis e costumes existentes desde tempo imemorial. Se há algum uso universal de origem desconhecida, é um landmark.” (Maine Masonic Text Book)
Jules Boucher – “Na Maçonaria francesa, a “Liberdade de Pensamento” é um “landmark” fundamental e, paradoxalmente, este “landmark” não tem limites!” (“La Symbolique Maçonnique”, pg. 217)
Luke A. Lockwood – “Os landmarks da Maçonaria são aqueles antigos princípios e práticas que assinalam e distinguem a Maçonaria como tal, e são fonte de jurisprudência Maçônica.” (Masonic Law and Practice, apresentando 19 Landmarks)
Oswald Wirth – “Os landmarks são de invenção moderna e seus partidários jamais conseguiram se por de acordo para fixá-los. Isso não impede que os anglo-saxões proclamem sagrados esses limites essencialmente flutuantes, que ajustam de acordo com seus particularismos. Cada Grande Loja fixa-os de acordo com seu modo de compreender a Maçonaria; a maçonaria é compreendida de modos muitos diferentes, razão das definições contraditórias, destrutivas da unidade dentro de uma instituição que visa à concórdia universal.” (Qui est Régulier)
Robert Morris – “Os dogmas invariáveis que a assinalam dão a conhecer e mantêm os limites da Francomaçonaria.” (Dictionary of Freemasonry e relaciona 17)
W. B. Hextal – “Os antigos landmarks da Francomaçonaria, como todo outro landmark material ou simbólico, só se podem manter estáveis quando se apoiam em seguros fundamentos. Ao se aprofundar o filósofo sobre a pedra em que descansem descobre que o nosso seguro fundamento é o trino dogma da fraternidade de Deus, a fraternidade dos homens e a vida futura. Todas as leis, usos, costumes e métodos que não se apoiem neste dogma básico, serão convenções ou acomodações, porém de modo algum participarão da natureza dos antigos landmarks.” (Ars Quattuor Coronati, volume XXV)
Entre os brasileiros nós podemos citar:

Henrique Valadares (Cayru) – “Os landmarks delimitam o que é Maçonaria e o que não é Maçonaria: o que estiver nos landmarks, ou dentro deles, é Maçonaria regular; o que estiver fora dos landmarks não é Maçonaria ou é Maçonaria espúria”. São os “limites”. O Livro das Constituições de Anderson refere-se aos “antigos Landmarks”, que devem ser “respeitados cuidadosamente”.  (Antonio Onías Neto M .`. I .`.)

PERGUNTAS E RESPOSTAS XIII - Câmara de Reflexão ou Preparação

Para que serve a câmara de reflexão?
O primeiro contato do candidato é na câmara de reflexão, local em que é realizada a Prova da Terra e ele faz seu Testamento. Permite ao candidato meditar, acessando a sua própria alma e a sua consciência. A meditação é o caminho que leva o homem a um reencontro consigo mesmo. A Prova da Terra simboliza uma viagem ao interior da terra; túmulo que marca a morte do profano e o renascimento de um novo homem que, através dos ensinamentos e mistérios, desbastando a pedra bruta buscará o aperfeiçoamento moral e intelectual.

O que significam o crânio humano ou esqueleto, o galo, a ampulheta, junto com as palavras Vigilância e Perseverança na Câmara de reflexão?
O crânio ou esqueleto sempre serviu para experimentar a coragem do candidato, sua presença hoje em dia serve para indicar o termo fatal de todos os membros da humanidade, independente da faixa social e ou intelectual. A ampulheta, com a areia escoando, mostra o tempo, já o galo é o símbolo da vigilância, mostrando ao candidato que sempre deverá estar vigilante, no papel que tem na sociedade, bem como que o tempo não para.


Qual o significado filosófico da Câmara de Reflexão no processo de iniciação?
É a prova da Terra, significa a viagem interior, através da meditação, representa a morte do neófito para o mundo profano e o renascimento para uma nova vida, a vida maçônica.
A Câmara de reflexão é também o símbolo manifesto de um estado de consequência equivalente, mas seu simbolismo não para aí. É considerada como uma descida aos infernos, ou seja, aos lugares inferiores, visto que, na Câmara de reflexão o neófito é obrigado a descer em si mesmo, entregando-se a uma introspecção muito importante.
Trata-se, portanto de um recuo, de um retrocesso ou reflexão em si mesmo. Isso levou o simbolista francês Presigout a preferir dar a esse local a denominação de Câmara de Reflexão, porque, diz ele, o profano não se entrega a reflexões, mas opera sobre si mesmo uma reflexão, no sentido de “inversão”, para poder nascer de novo.

Como é a Câmara de Reflexão ou sua correspondente nos Ritos praticados pelo GOB?
REAA: Câmara de Reflexão é o lugar onde o candidato é recebido antes de ser introduzido no Templo.
Não pode receber luz exterior, iluminada por uma única fonte de luz, paredes pretas e pintadas com emblemas fúnebres. Deve ter um esqueleto ou, pelo menos, um crânio, um pedaço de pão, água, sal, enxofre, mercúrio, uma cadeira, uma mesa, campainha, papel e caneta. Sobre a mesa existe um galo e uma ampulheta, debaixo do galo as palavras “Vigilância e Perseverança”.
Nas paredes devem existir as inscrições:
             “Se a curiosidade aqui te conduz, retira-te”,
             “Se queres bem empregar a tua vida, pensa na morte”,
             “Se tens receio de que se descubram os teus defeitos, não estarás bem entre nós”,
              “Se és apegado às distinções mundanas, retira-te, nós aqui, não as conhecemos”,
              “Se fores dissimulado, serás descoberto” e
               “Se tens medo, não vás adiante”.
Também e o local que o candidato faz seu Testamento e responde ao questionário próprio.
MODERNO: É o local onde o candidato fica recolhido antes de entrar no Templo, não deve receber luz exterior, será iluminada por uma lâmpada fosca, decoração simples e austera, sem afetar o aspecto aterrador. Deverá possuir apenas uma mesa com uma cadeira rustica, sobre a mesa pão e água, formulário caneta e uma campainha. Também deverá ter um esqueleto humano ou um crânio e uma ampulheta. Nas paredes inscrições idênticas ao REAA. Haverá um Questionário e Testamento a ser respondido pelo candidato.
ADONHIRAMITA:   Decoração e materiais idênticos ao Rito Moderno, acrescido de enxofre e sal, frases semelhantes a todos os Ritos. Testamento a ser preenchido. Haverá também a Cena de Traição com Irmão previamente designado.
BRASILEIRO: Local onde o candidato é recebido, não deve possuir luz do exterior, sendo iluminada por uma lâmpada, deve possuir decoração simples, mesa e cadeira, sem afetar o aspecto aterrador; sobre a mesa deve haver papel, caneta e uma campainha, um esqueleto ou pelo menos um crânio, uma ampulheta e a figura de um galo. Sobre a ampulheta a palavra “Perseverança” e sob o galo a palavra “Vigilancia”, impresso apresentando os Capítulos I e II da Constituição do GOB, nas paredes frases alusivas a Deus, morte, maçons, curiosidade, pátria.
YORK ou EMULAÇÃO: No Ritual do GOB não consta a existência de Câmara de Reflexão quando da iniciação.
SCHRÖDER: O Rito prevê duas salas sendo: SALA DE PREPARAÇÃO é onde o Garante (Padrinho) conduz o Candidato, deve ter uma mesa com material para escrever, uma cadeira e um quadro com as frases mostrando que não se deve ser curioso, que deve confiar e mudar erros do passado, que não terá vantagens pecuniárias, confiança e coração livre, frases essas buscar no Ritual do Grau.
            Também tem uma “Câmara Escura” anexa à Sala de Preparação, revestida de preto, com uma mesa e uma cadeira. Sobre a mesa encontram-se: Material para escrever, folha com timbre da Loja, contendo perguntas ao Candidato, uma caveira, ao lado de uma vela e uma campainha, com três adágios ou frases penduradas na parede, vide Ritual, alusiva a cautela, verdade e comando da razão.

RER: Segundo Ritual do RER o candidato é recebido na CÂMARA DE PREPARAÇÃO, que é uma sala com chaminé ou lareira, para aquecer o candidato na época de frio (hoje temos ar condicionado), afastada das salas da Assembleia, que não possua nenhum barulho a atrapalhar o candidato, inclusive é colocado um Irmão Guarda na porta para impedir barulho e avisar que ali está encerrado um candidato. Sala com janelas fechadas, iluminada por uma única lâmpada, possuindo dois quadros um sobre o outro na parede, existindo no primeiro um escrito em letra de ouro ou em amarelo, sobre fundo negro, “Nesta aparente solidão não creias estar sós!”, “Estás para isso bem decidido?”, “Medita e escolhe”, com as frases de esclarecimento. Já no segundo quadro, atrás do primeiro, em fundo negro, contem uma caveira em prata, a cima da caveira que sobrepõe duas tíbias em aspas, estará escrito em prata: “Acabas de te submeter à Morte” e em baixo “A vida estava profanada mas a more resgatou a vida”. Haverá ainda na Câmara sobre uma mesa a Bíblia, com o Antigo e Novo Testamentos, caneta e papel, uma campainha e um quadro com as três perguntas preparatórias da Ordem, um pano fino, para vendar os olhos do candidato quando for oportuno, uma caixa com fechadura, para guardar as joias e metais, um jarro de água e uma toalha. Perguntas essas, vide Ritual, porem que aborda a existência de um Deus, questionamento sobre Virtude relacionada a Deus, Religião e semelhantes e por fim as necessidades dos homens. Ao candidato será entregue também uma folha, para que coloque seu nome de batismo e de família, idade, local de nascimento, domicilio Religião, estado civil, e nome de batismo do pai. Já no subitem 3.2.1 – Entrada do Candidato na Câmara de Reflexões do Ritual, verifica-se que Câmara de Preparação e Reflexão são a mesma coisa.

PERGUNTAS E RESPOSTAS XII - Localização Altar dos Juramentos, Pedra Bruta e Pedra Polida.

Onde se localiza o Altar dos Juramentos?
REAA: O Altar Juramentos fica no centro do Oriente entre os degraus do Trono e a balaustrada, é uma pequena mesa triangular ou uma pequena coluna de um metro de altura, com caneluras e truncada, coberto com uma toalha na cor vermelha encarnada com franjas douradas.
MODERNO: No Rito denomina-se Triangulo dos Compromissos ficando entre os degraus de acesso ao Oriente e o Altar do Venerável Mestre.
ADONHIRAMITA: No Oriente a frente do Altar do Venerável Mestre, sobre o qual há uma Bíblia, um Esquadro e um Compasso, entre esses dois Altares encontra-se a Chama Sagrada ou Fogo Eterno, disposta sobre um Altar.
BRASILEIRO: O Altar dos Compromissos ou Juramento fica no Oriente de fronte ao Altar do Venerável Mestre.
YORK ou EMULAÇÃO: No Rito não existe Altar de Juramento a Bíblia fica em cima do Altar do Venerável Mestre a esquerda do pedestal com Luz.
SCHRÖDER: Não existe Altar dos Juramentos, a Bíblia fica em cima do Altar do Venerável Mestre. Na iniciação é colocado na frente do Altar um banquinho para o Compromisso.
RER: No Rito não existe o Altar de Juramentos, a Bíblia estará em cima do Altar do Venerável Mestre e é ai que o candidato faz seu compromisso.

Onde se localiza a Pedra Bruta?
REAA: A pedra Bruta se localiza na frente da mesa do 1º Vigilante.
MODERNO: A Pedra Bruta fica na frente do 2º Vigilante ao norte
ADONHIRAMITA: Na frente do Altar do 2º Vigilante que fica no norte.
BRASILEIRO: A Pedra Bruta fica na frente do 2º Vigilante ao Sul (entre Balaustrada e porta de entrada)
YORK ou EMULAÇÃO: Não consta na planta do Templo
SCHRÖDER: Está desenhada no Tapete que é estendido no centro
RER: Pedra bruta fica localizada ao lado dos degraus de acesso ao Oriente na parte Norte.

Onde se localiza a Pedra Polida?
REAA: A Pedra Polida se localiza na frente da mesa do 2º Vigilante.
MODERNO: A Pedra Polida fica na frente do 1º Vigilante ao sul
ADONHIRAMITA: Na frente do Altar do 1º Vigilante que fica no Sul paralelo ao 2º
BRASILEIRO: A Pedra Polida fica na frente do 1º Vigilante ao Norte
YORK ou EMULAÇÃO: Não consta na planta do Templo
SCHRÖDER: Está desenhada no Tapete que é estendido no centro

RER: Pedra Polida fica localizada ao lado dos degraus de acesso ao Oriente na parte Sul.

PERGUNTAS E RESPOSTAS XI - Palavra a Bem da Ordem Geral e do Quadro em Particular

O que vem a ser “Palavra a Bem da Ordem Geral e do Quadro em Particular”?
“Palavra a Bem da Ordem Geral e do Quadro em Particular” é a mesma coisa, é a oportunidade concedida a todo Maçom presente na sessão de se manifestar livremente, porém mantendo a o respeito e decência. É pedida com um gesto discreto feito com a mão dir.’. , esperar autorização do V.’.M.’. ou vigilantes, dependendo do local que estiver sentado, bem como a hora correta estabelecida pelo Rito praticado. Deverá ficar em pé e efetuar o sinal de Or.’., só desfaze-lo se autorizado pelo V.’. M.’. , porém o correto é falar a Ordem; antes de iniciar a fala deve cumprimentar os presentes conforme o protocolo.

Ao usarem a palavra na “Ordem do Dia” ou na “Palavra a Bem da Ordem Geral e do Quadro Particular”, a postura dos Maçons é a mesma?
REAA: Após o anuncio efetuado pelo Venerável e 1º e 2º Vigilantes a palavra é dada ao Obreiro, começando pela Coluna do Sul, após Coluna do Norte e finalmente Oriente. É a hora quem que o Maçom tem a oportunidade apresentar informações, comunicações, etc.. Também é a hora que o Venerável Mestre fará os avisos e comunicados para a Loja. Momento que o Orador fará rápida análise dos trabalhos realizados, saúda os VVis.’., dando, então, a sessão como “Justa e Perfeita”, voltando ao Venerável Mestre, para o encerramento ritualístico. Se o Grão- Mestre ou o Grão Mestre Geral estiver presente, é o último a falar, passando-se após ao encerramento ritualístico.
MODERNO: Serve para justificativa de falta de algum Ir.’., pequenas comunicações e outros assuntos que não foram expostos na Ordem do Dia, não deve ser utilizada para a volta em debate de assuntos já discutidos. Recomenda-se que o Ir.’., quando usar a palavra, no início da mesma, diga: Venerável Mestre, Autoridades e Dignidades presentes (podem ser nomeadas), IIr.’. 1º e 2º Vig.’., meus IIr.’.. Quando o Grão- Mestre estiver presente começar por ele, após Venerável Mestre. Sempre que usar da palavra o Ir.’. deverá estar à Ordem, que pode ser dispensada pelo Venerável Mestre após a saudação inicial. Permite que 1º e 2º Vigilantes, Tes.’. e Chanc.’. façam uso da palavra sentado. O MESTRE de CCer.’. e o Cobr.’. falam em pé e portando espadas. Os Vigilantes pedem a palavra ao Venerável Mestre através de um golpe de malhete. Os Obreiros pedem a palavra para o Vig.’. de sua Coluna através batendo uma palma e deixando o braço direito estendido. Passada a palavra em uma coluna, o Ir.’. não poderá mudar de coluna ou ir até o Oriente para fazer o uso, porém pode solicitar ao Vig.’. e esse ao Venerável Mestre, que poderá ou não autorizar o retorno da palavra. É direito do Maçom postar-se entre colunas e pedir diretamente ao Venerável Mestre, caso esse seja impedido pelo Vig.’.. Neste caso, a palavra não poderá ser cassada, porém o Ir.’. responde por suas consequências, caso a mesma seja utilizada inconvenientemente, sendo também função do Orador tomar as providencias necessárias em caso de desrespeito. É também que o Orador apresenta seus recados, agradece os visitantes, após os IIr.’. que estiverem sentados ao lado do Venerável Mestre e por último o Venerável Mestre da os seus recados. Se o Grão- Mestre estiver presente, falará após as conclusões finais do Ir.’. Orador. Após os recados do Venerável Mestre este informa que a palavra está com o Ir.’. Orador para as conclusões finais, que limitará a apresentar suas conclusões sobre os trabalhos realizados, declarando inicialmente, o valor da coleta do Tronco de Solidariedade em moeda corrente, não sendo repetido o valor pelo Venerável
ADONHIRAMITA: IIr.’. pedem a palavra aos respectivos Vigilantes ou ao Venerável Mestr.’. caso esteja no Oriente com uma batida Mestre dir.’. na palma da Mestre esq.’., no momento adequado. Já o MESTRE de CCer.’. poderá pedir a palavra aos Vigilantes e o Vem Mestr.’., conforme o lugar em que estiver; já os Vigilantes pedem diretamente ao Venerável Mestr.’. com um golpe de malh.’.. É prerrogativa do Venerável Mestr.’. autorizar o Ir.’. que estiver fazendo o uso da palavra a desfazer o sinal. O primeiro Mestr.’. a fazer o uso da Palavra, preliminarmente saúda as autoridades que se encontram no Alt.’. da Sab.’., por ordem hierárquica, de acordo com o RGF, da maior para a menor faixa e, por último, o Venerável Mestre. Em seguida saúda as demais Autoridades maçônicas, estando elas ou não no Oriente, também em ordem hierárquica, finalmente faz a saudação: Digníssimos IIr.’. 1º e 2º Vigilantes, meus Amados Irmãos. Os Mestres maçons que fizerem uso da palavra saudarão apenas a maior autoridade presente, complementando com a frase: “demais autoridades já nominadas”.
BRASILEIRO: Como tradição inicialmente na Col.’. do Sul, mediante a autorização do 2º Vig.’., após na Col.’. do Norte mediante a autorização do 1º Vig.’. e finalmente no Or.’. após autorização do V.’.M.’..
Em cada Col.’. e no Or.’., o Ir.’. se levantará após autorização, fará o S.’. de O.’., pronunciará a saudação às Luzes e Autoridades, desfaz o S.’. de Ob.’.; reinando silêncio nas CCol.’. e Or.’. o V.’. M.’. tece suas próprias palavras finais e termina passando a palavra ao Orad.’. que falará sobre os aspectos legais da sessão e terminara sua fala declarando a conclusão da sessão. Caso os Grão-Mestres estejam presentes, serão os últimos a falar.
YORK ou EMULAÇÃO: Existem 3 Levantamentos, no primeiro é destinado a assuntos do GOB lido pelo Ir.’. Secr.’., podendo qualquer Ir.’. efetuar pronunciamento sobre assuntos do poder central; no segundo os assuntos são relativo ao Grande Oriente ou Delegacia a que a Loja estiver jurisdicionada, bem como o noticiário respectivo, podendo os IIr.’. se pronunciarem exclusivamente sobre tais tema; no terceiro são objetos os assuntos da Loja, idem IIr.’. também podem se pronunciar.
SCHRÖDER: No encerramento da Loja o V.’. M.’. questiona se alguém tem algo a dizer pelo bem desta Loja ou da Maçonaria em geral. Se alguém quiser falar, fica de pé ou levanta o braço para ser notado, quando após anunciado o V.’. M.’. autoriza o Ir.’. a falar, que deve colocar-se no sinal e completa-lo antes do inicio da fala.
RER: Os Vigilantes pedem a palavra ao Venerável Mestre com um só golpe de malhete, e a recebem da mesma forma, isso quando a palavra não estiver na suas Colunas. Qualquer Mestre pode pedir a palavra em Loja por intermédio do Vigilante de sua Coluna ou ao Venerável caso se encontre no oriente, com uma batida na palma da mão direita, no momento adequado. Já o Mestre de Cerimônias pede ao Vigilante da Coluna onde a mesma se encontra e ele estiver, ou ao Venerável se estiver no Oriente, enquanto que o Cobridor Interno sempre solicita ao 2ª Vigilante. Durante a sessão, caso um irmão deseje manifestar sobre o mesmo assunto, e a palavra estiver em local diferente ao seu, poderá solicitar “por questão de Ordem” ou “pela Ordem”, cabendo ao Venerável impedir abusos.
Lembrando que:
“por questão de Ordem” – pede-se a palavra quando constatar o descumprimento de disposições ritualísticas, legais ou regulamentar;
“pela Ordem” – pede-se a palavra para esclarecer ou prestar informação relevante sobre o assunto, ou comunicar que um irmão deseja ausentar-se antes do encerramento dos trabalhos.

No uso da Palavra análoga a Instrução ou a Palavra a Bem da Ordem em Geral e do Quadro em Particular ou Palavra Análoga ao Ato, o primeiro Mestre Maçom a fazer uso da Palavra deverá saudar primeiramente as autoridades que se encontram no Altar da Sabedoria, por ordem hierárquica, de acordo com o RGF, da maior para a menor faixa, por ultimo o Venerável Mestre; em seguida saúda as demais autoridades Maçônicas que estejam ou não no Oriente, também por faixa e de acordo com RGF, finalmente os Digníssimos Irmãos Primeiro e Segundo Vigilantes e meus Irmãos. Admite-se que ao fazer a saudação às autoridades que se encontram no Altar da Sabedoria, mencionar “pessoas nas quais eu saúdo as demais autoridades presentes, nos seus Graus e Qualidades”. Os demais Mestres Maçons que fizerem o uso da palavra somente saudarão apenas a maior autoridade presente complementando coma a frase; “saúdo as autoridades já nominadas, nos seus Graus e Qualidades”.

PERGUNTAS E RESPOSTAS X - Qual a diferença entre ATA e BALAÚSTRE e em quais Ritos é adotada?

Qual a diferença entre ATA e BALAÚSTRE e em quais Ritos é adotada?
Dicionário online de português:
Significado de Balaústre: s.m. Pequeno pilar empregado geralmente com outros e unido a eles por uma laje ou corrimão para formar um apoio ou uma grade. A parte lateral da voluta de um capitel jônico. Haste de madeira ou metal adaptada a certos veículos para apoio do passageiro ao embarcar ou desembarcar.
Dicionário on line português: Significado de Ata: s.f. Bras. Fruto da ateira, também chamado fruta-de-conde e pinha. Zoologia Gênero de formigas em que se inclui a saúva. Sinônimo de ata: pinha, registro, relatório, resumo e súmula
DICIONÁRIO DA MAÇONARIA: Balaústre - Em Maçonaria serve para designar a ata, ou o relato do que se passou em uma “Sessão Maçônica”.
REAA: Adota a leitura e aprovação da ATA, (Ritual menciona também em lembrete, “finda a leitura do balaústre).
MODERNO: O acontecido nos últimos trabalhos é anotado no TRAÇADO, que é lido, alterado e aprovado em momento especial.
ADONHIRAMITA: O acontecido nos trabalhos é registrado no BALAÚSTRE, que é lido, alterado e aprovado na próxima sessão.
BRASILEIRO: Adota a leitura e aprovação do BALAÚSTRE, que registra o acontecido na sessão anterior.
YORK ou EMULAÇÃO: No Ritual não conta leitura de registro do acontecido em sessões anteriores. Porém o Secretário provede a leitura da ATA no 3º Levantamento, momento que são tratados assuntos relativos à Loja Maçônica.
SCHRÖDER: Após aberta a Loja, o Venerável Mestre pode saudar os visitantes, mandar ler a ATA dos trabalhos anteriores e...

RER: No Ritual não conta leitura de registro do acontecido em sessões anteriores. Na literatura maçônica consta que a leitura do BALAÚSTRE é feita após aberta a Loja, após o Venerável Mestre expor o tema da reunião. Lembrando que a leitura não é um ato litúrgico.

PERGUNTAS E RESPOSTAS IX - Avental Maçônico (especial Aprendiz)

O que é o avental maçônico?

O candidato ao ser iniciado é revestido com um avental branco, confeccionado em couro ou similar e é o símbolo do trabalho. Exaltado a Mestre tem o avental trocado, com as cores do Rito, normalmente azul e ou vermelho. Os antigos pedreiros utilizavam o avental como proteção, hoje seu uso é simbólico e significa a proteção durante os trabalhos.


Qual o significado filosófico do Avental Maçônico?
Além de ser uma proteção, representa o trabalho Material e Intelectual, também serve como símbolo do Grau ao qual o Maçom pertence, o a sua progressão pela Escada de Jacó. Representa ainda um emblema da dignidade, da honra, do trabalho material ou intelectual, símbolo da inocência do iniciado. É ele o símbolo do trabalho e a dignidade do trabalho e mais importante que qualquer outro distintivo. É a insígnia do Maçom, o único lhe que dá o direito de entrar nos templos e participar das reuniões.

O que significa o Avental em Maçonaria?
Significa o TRABALHO, e se constitui num dos Símbolos mais importantes da Maçonaria, é a verdadeira vestimenta maçônica, sem o avental o maçom está literalmente nu.
Significa também a lembrança que o homem nasceu para o trabalho e que todo o Maçom deve trabalhar incessantemente

Como o Aprendiz usa seu avental Maçônico? Quais suas dimensões?

O avental é o símbolo do trabalho para todo Maçom, em especial para o Aprendiz, possui a forma de um polígono com cinco lados, ou seja, um retângulo encimado por um triangulo, é de pele branca, sua parte retangular mede 0,30 x 0,40 mts. e base triangular possui 0,15 mts. de altura, sendo preso à cintura por fitas brancas ou pretas, conforme o Rito, serve para proteger o plexo. 

REAA: O Avental de Aprendiz é de pele branca retangular, de 30 por 40 cm, com abeta triangular de 15 cm de altura, preso à cintura por cordões ou fitas pretas. A abeta estará sempre levantada.
MODERNO: O Avental de Aprendiz é de pele branca retangular, de 30 por 40 cm, com abeta triangular de 15 cm de altura, preso à cintura por cordões ou fitas pretas. A abeta estará sempre levantada.
ADONHIRAMITA: idem moderno
BRASILEIRO: O Avental de Aprendiz é de pele branca retangular, de 30 por 40 cm, com abeta triangular de 15 cm de altura orlado com fita de cetim branca, preso à cintura por cordões ou fitas brancas. A abeta estará sempre levantada. 

YORK ou EMULAÇÃO: no Ritual 1º Grau do Rito de Emulação – GOB apresenta a figura do avental branco com a abeta abaixada. Verificando literatura, observa-se que no Rito o avental do aprendiz tem a abeta abaixada e costurada no retângulo.
SCHRÖDER: idem Moderno
RER: idêntico ao Moderno

Por que o Aprendiz usa o avental com a abeta levantada?
A tradição afirma que os aprendizes carregavam pedras junto ao peito. Por isso a aprendiz usa o avental com a parte superior levantada. Ao desbastar a Pedra Bruta com o maço e o cinzel, o avental protege o Aprendiz contra a poeira e os estilhaços provenientes de seu ofício. Cumpre o papel que sempre cumpriu, a saber, o de servir como uma peça extra de proteção no manuseio, por exemplo, da pedra e até mesmo como um meio de transporte de pedras (e outros materiais) de um lugar para outro. O avental, dessa forma, está protegendo o Irmão das consequências do seu trabalho de aprimoramento constante e da eliminação de seus defeitos. Graças à proteção do avental, a roupa do Irmão, como se fosse sua reputação, está a salvo da sujeira representada pela poeira e os resquícios dos defeitos inerentes a todos nós, seres humanos.

Qual o significado da Abeta levantada no Avental do Aprendiz?
Significa o Símbolo do Espírito. Serve também para proteger o Epigástrio ou seja a boca do estomago do Aprendiz.
Já na Maçonaria Especulativa ou Moderna, tem um significado místico. A parte triangular, 3 lados, representa a parte espiritual, e a parte retangular, 4 lados, representa a parte material, como o Aprendiz ainda não é capaz de separar a vida espiritual da material, estas partes ainda não estão ligadas, estão separadas por um cordão, que também separa o corpo de quem usa o avental, da cintura para baixo é a parte material, procriadora, da cintura para cima, está a parte sensitiva, espiritual, que guarda o centro das forças.

PERGUNTAS E RESPOSTAS VIII - Corda de 81. Qual o significado filosófico dela?

Corda de 81. Qual o significado filosófico dela?
Analisando os Rituais do 1º Grau dos RITOS praticados no GOB, observa-se na decoração do Templo com uma Corda contendo 81 (oitenta e um) nós equidistantes, termina dos dois lados a porta de entrada, possuindo pendente uma Borla. Não existe informações nos Rituais do Rito de York ou Emulação, Schröder e RER.
Na literatura Maçônica autores constam que essas Borlas representam as quatro virtudes cardiais: Temperança, Justiça, Coragem e Prudência, estando sempre abertas para ingresso de novos Irmãos. A Coragem e a temperança correspondem às Borlas situadas no Norte, a Justiça e a Prudência correspondem as Borlas no Sul. De acordo com o Dicionário Maçônico (CAMINO, 2006) a corda de 81 nós simboliza a União e Fraternidade que deve existir entre todos os maçons da face da terra.
Analisando os Rituais do 1º Grau dos RITOS praticados no GOB, observa-se na decoração do Templo com uma Corda contendo 81 (oitenta e um) nós equidistantes, termina dos dois lados a porta de entrada, possuindo pendente uma Borla. Não existe informações nos Rituais do Rito de York ou Emulação, Schröder e RER.

Na literatura Maçônica autores constam que essas Borlas representam as quatro virtudes cardiais: Temperança, Justiça, Coragem e Prudência, estando sempre abertas para ingresso de novos Irmãos. A Coragem e a temperança correspondem às Borlas situadas no Norte, a Justiça e a Prudência correspondem as Borlas no Sul. De acordo com o Dicionário Maçônico (CAMINO, 2006) a corda de 81 nós simboliza a União e Fraternidade que deve existir entre todos os maçons da face da terra.



PERGUNTAS E RESPOSTAS VII - Quais são os oficiais de uma Loja e suas respectivas joias?

Quais são os oficiais de uma Loja e suas respectivas joias?
Ritos número identificador na tabela.
REAA: 1
MODERNO: 2
ADONHIRAMITA: 3
BRASILEIRO: 4
YORK ou EMULAÇÃO: 5
SCHRÖDER: 6
RER: 7

CARGO
JOIA
RITO TEM
Ven.’. Mestr.’.
Esquar.’.
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7
1º Vigilante
Nível
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7
2º Vigilante
Prumo
1, 2, 3, 4 , 5, 6, 7
Orad.’.
Liv.’. ab.’.Rut.’.
1, 2, 4
Orad.’.
Disc.’. vaz.’. no centro
3
Orad.’.
Liv.’. ab.’. sobre triang.’.
6
Orad.’.
Liv.’. ab.’.
7
Secr.’.
2 penas cruz.’.
1, 2, 3, 4, 5, 7
Secr.’.
2 penas cruz.’. sobre um triang.’.
6
Port.’. Band.’.
Band.’.
1, 2, 3, 4
Port.’. Estand.’.
Estand.’.
1, 2, 3, 4
Chanc.’.
Timbre da Loja
1, 2, 3, 4
Tes.’.
2 chaves cruz.’.
1, 2, 3, 4, 7
Tes.’.
Chave
5
Tes.’.
2 chaves cruz.’. sobre triang.’.
6
Capelão
Disco contendo e cima um triangulo equilátero e sobre esse um livro aberto
5
M.’. de CCer.’.
Régua
1,
M.’. de CCer.’.
Triangulo eq.’. vazado
2, 3, 4
M.’. de CCer.’.
2 Esp.’. cruz.’.
7
Diretor de Cerimônias
Dois bastões cruzados e com ornamento
5
Ecônomo
Pergaminho com um olho aberto no interior
7
Hosp.’.
Bolsa
1, 2,4
Hosp.’.
Sacola
3
Esmoler
Sacola
5
Elimosinário (esm.’. + Hosp.’.)
Delta com coração em chamas no interior
7
Mestre de Caridade
Pa e forma de coração
5
1º Exp.’.
Punhal
1, 2, 3, 4
2º Exp.’.
Punhal
1, 2, 3, 4
3º Exp.’.
Punhal
2
1º Diác.’.
Pomba
1, 4, 5
1º Diác.’.
Dois bast.’. cruzados sobre um triang.’.
6
2º Diac.’.
Pomba
1, 4, 5
2º Diác.’.
Dois bast.’. cruzados sobre um triang.’.
6
Port.’. Esp.’.
Espada
1,
M.’. BBanq.’.
Cornucópia
1, 5
M.’. BBanq.’.
Taça
2, 3, 4
Arq.’.
Trolha
1, 2, 3, 4
Preparador
Livro fech.’. sobre triang.’.
6
M.’. Harm.’.
Lira
1, 2, 3, 4, 5
Cobr.’. Int.’.
2 Esp.’. Cruz.’.
1, 2, 3, 4
Cobr Ext.’.
Alfange
1, 2, 4
Cobr Ext.’.
Esp.’.
3,
Guarda Interno
Duas espadas cruzadas
5
Guara Externo
Espada
5
Guarda do Templ.’.
1 trolha sobre triang.’.
6
Bibliot.’.
Liv.’. cruz.’. por caneta
1,
Bibliot.’.
Liv.’. ab.’. cruz.’. por pena
2, 3, 4
Mestr.’. Maç.’.
Comp.’. sobre o Esq.’. c 2 ramos de acácia e no centro a letra “G”
1, 2, 3, 4
Mestr Instal.’.
Com.’. com escala sobre o esq.’. no centro um olho.
1, 2, 3, 4
CComp.’.
Estr.’. 5 pont.’.
3
AApr.’.
Não possui joia.