MÓDULO 22
RECEPÇÃO DOS VISITANTES: PROTOCOLO DE
RECEPÇÃO, CONFORME O RGF e ABÓBADA DE AÇO
NOTA: Dados transcritos da Constituição
do GOB e Ritual 1º Grau REAA
De
acordo com o RGF todos os maçons têm direto de ser admitido nas sessões que
permitem visitantes até o grau simbólico que possuir. (Art. 217)
Caso
a Bandeira Nacional não esteja no interior do Templo o RGF em seu Art. 219
estabelece as faixas de precedências e respectivos cargos, a saber:
Art. 219 – O visitante, autoridade maçônica, ou
portador de título de recompensa será recebido de conformidade com o Ritual
adotado pelo Grande Oriente do Brasil para o Rito que a Loja visitada praticar.
§ 1º – O Ritual garantirá ao Grão-Mestre a
competência de presidir, se quiser, todas as sessões de Lojas maçônicas de que
participar.
§ 2º – O Ritual não poderá alterar a ordem de
precedência prevista neste Regulamento:
I – 1ª Faixa – Veneráveis; Mestres Instalados;
Conselheiros dos Conselhos de Contas; Deputados Honorários da Assembleia
Federal; Deputados Honorários das Assembleias Estaduais e do Distrito Federal;
Juízes dos Tribunais de Justiça Estaduais e do Distrito Federal; Juízes
Eleitorais Estaduais e do Distrito Federal; Beneméritos.
II – 2ª Faixa – Membros dos Conselhos Estaduais e
do Distrito Federal; Subprocuradores Estaduais; Deputados Estaduais e do
Distrito Federal; Presidentes dos Tribunais Eleitorais Estaduais e do Distrito
Federal; Ministros do Superior Tribunal de Justiça Maçônico; Presidentes dos
Conselhos de Contas Estaduais e do Distrito Federal; Presidentes dos Tribunais
de Justiça Estaduais e do Distrito Federal; Grandes Beneméritos da Ordem.
III – 3ª Faixa – Deputados Federais, Grão-Mestres
Adjuntos Estaduais e do Distrito Federal; Grandes Secretários Estaduais e do
Distrito Federal; Membros do Conselho Federal; Delegados do Grão-Mestre Geral;
Presidente do Superior Tribunal de Justiça Maçônico; Ministros do Superior
Tribunal Eleitoral; Ministros do Tribunal de Contas; Procuradores Estaduais e
do Distrito Federal; Subprocuradores Gerais; Grandes Dignidades Estaduais e do
Distrito Federal Honorárias; Portadores de Condecoração da Estrela de Distinção
Maçônica.
IV – 4ª Faixa – Grão-Mestres Estaduais e do
Distrito Federal; Grandes Secretários-Gerais; Chefe de Gabinete do Grão-Mestre
Geral; Presidente do Tribunal de Contas; Presidente do Superior Tribunal
Eleitoral; Ministros do Supremo Tribunal Federal Maçônico; Grande Procurador
Geral; Portadores da Cruz de Perfeição Maçônica; Dignidades Federais
Honorárias; Garantes de Amizade; Presidentes das Assembleias Legislativas
Estaduais e do Distrito Federal; o Primeiro Vigilante do Conselho Federal.
V – 5ª Faixa – Grão-Mestre Geral Adjunto;
Presidente da Assembleia Federal Legislativa; Presidente do Supremo Tribunal
Federal Maçônico; Detentores da Condecoração da Ordem do Mérito D. Pedro I.
VI – 6ª Faixa – Grão-Mestre Geral.
VII – Os demais serão tratados indistintamente como
irmãos e recebidos no momento previsto no Ritual.
§ 3º – Nos Grandes Orientes Estaduais e do Distrito
Federal o Venerável apenas passa o Malhete ao Grão-Mestre Geral, ao Grão-Mestre
Estadual ou do Distrito Federal na forma prevista neste artigo.
§ 4º – Nas Lojas diretamente subordinadas ao Grande
Oriente do Brasil o Venerável somente passa o Malhete ao Grão-Mestre Geral.
§ 5º – A ordem de precedência por faixa é da maior
para a menor e dentro de cada uma das faixas a prevalência é do primeiro ao
último cargo.
§ 6º – A ordem de precedência prevista no parágrafo
anterior será observada na ocupação dos lugares à direita e à esquerda do
Venerável Mestre, na mesa diretora dos trabalhos, ficando o de mais alta faixa
à direita e o de menor faixa à esquerda do Venerável Mestre. (Texto
introduzido pela Lei n. 114, de 18 de setembro de 2010, publicado no Boletim
Oficial n. 18, de 7/10/2010)
§ 7º – É vedada a entrega do Malhete a qualquer
autoridade maçônica que não esteja devida e explicitamente credenciada a
recebê-lo, sob qualquer alegação, pretexto, motivo ou razão. (Parágrafo
renumerado pela Lei n. 114, de 18 de setembro de 2010, publicado no Boletim
Oficial n. 18, de 7/10/2010)
Art. 220 – O tratamento das autoridades de que
trata o artigo anterior é o seguinte:
I – 1ª Faixa – Ilustre Irmão, com exceção do
Venerável, cujo tratamento é o de Venerável Mestre;
II – 2ª Faixa – Venerável Irmão;
III – 3ª Faixa – Poderoso Irmão;
IV – 4ª Faixa – Eminente Irmão;
V – 5ª Faixa – Sapientíssimo;
VI – 6ª Faixa – Soberano.
Nos
Ritual de Aprendiz REAA pag. 62 a 70
também estabelece os procedimentos para a recepção e tratamento dos irmãos
conforme suas faixas de recepção, a saber:
“As autoridades e os portadores de
títulos de recompensa são recebidos e retiram-se do Templo nos momentos
previstos neste Ritual, concedendo-lhes as honras de estilo nele reguladas, de
acordo com suas qualidades,...”;
Observar também que a critério da
autoridade detentora de cargo mencionado na faixa 5ª, o ingresso ocorre sem ou
com formalidades. Sem formalidades, em família, antes da abertura da Loja e com
formalidades, em cortejo, depois da abertura da Loja, no caso a autoridade de
faixa mais alta, será a ultima a entrar e a primeira a sair. No caso do Grão
Mestre Geral ele poderá optar por ingresso com formalidades em comitiva, caso
os trabalhos já estejam iniciados, precedendo o cortejo e seguido pelas demais
autoridades.
Conforme
Ritual os detentores de faixa inferior a 5ª, estando ausente o Grão Mestre
Estadual ou do Distrito Federal, o ingresso no Templo deve ocorrer sem
formalidades, antes da abertura da Loja, mas nada impede que o Venerável Mestre
autorize o recebimento com formalidades.
Ocorrendo
o ingresso com ou sem formalidades, os detentores de cargos ou de títulos
ingressam no Templo e aguardam no Ocidente o convite para serem encaminhados ao
Oriente, observando-se sempre a hierarquia das faixas e respectiva ordem de
precedência.
Os
detentores de cargos ou títulos mencionados nas faixas são recebidos a saber:
1ª
Faixa: Recebidos pelo Mestre de Cerimônias com uma comissão de três membros
armados de espadas e munidos de estrelas, sendo dois ao norte e um ao sul,
abóboda de aço, uma salvas de bateria do grau nos três altares.
Obs.:
O Mestre Instalado anterior mais recente, senta-se na cadeira à esquerda do Ven.’.
Mestre, caso não esteja presente o Grão Mestre Estadual ou seu Adjunto.
2ª
Faixa: Recebidos pelo Mestre de Cerimônias com uma comissão de cinco membros
armados de espadas e munidos de estrelas, sendo três ao norte e dois ao sul,
abóboda de aço, duas salvas de bateria do grau nos três altares.
3ª
Faixa: Recebidos pelo Mestre de Cerimônias com uma comissão de sete membros
armados de espadas e munidos de estrelas, sendo quatro ao norte e três ao sul,
abóboda de aço, três salvas de bateria do grau nos três altares; o Ven.’.
Mestre vem à grade o Oriente para os recepcionar.
4ª
Faixa: Recebidos pelo Mestre de Cerimônias com uma comissão de nove membros armados
de espadas e munidos de estrelas, sendo cinco ao norte e quatro ao sul, abóboda
de aço, bateria incessante; o Ven.’. Mestre vem ao centro do Templo para os
recepcionar, oferece o Malhete ao Grão Mestre, que após sentar no Oriente
devolve o mesmo ao Venerável para que dirija a sessão.
5ª
Faixa: Recebidos pelo Mestre de Cerimônias com uma comissão de dez membros
armados de espadas e munidos de estrelas, sendo cinco ao norte e cinco ao sul,
abóboda de aço, bateria incessante; o Ven.’. Mestre vem entre colunas com o
Orador e Secretario para recepcionar, oferece o Malhete ao Grão Mestre, que
após sentar no Oriente devolve o mesmo ao Venerável para que dirija a sessão.
6ª
Faixa: Recebido pelo Mestre de Cerimônias com uma comissão de doze membros
armados de espadas e munidos de estrelas, sendo seis ao norte e seis ao sul,
abóboda de aço, bateria incessante; o Ven.’. Mestre vem entre colunas com o
Orador, Secretario, o Porta Estandarte e o Porta Bandeira, conduzindo o ao
lugar que lhe compete, oferece o Malhete ao Grão Mestre, que após sentar no
Oriente devolve o mesmo ao Venerável para que dirija a sessão.
PROTOCOLO DE RECEPÇÃO, TITULOS DE
TRATAMENTO AOS INTEGRANTES DA ADMINISTRAÇÃO DO GRANDE ORIENTE DE SÃO PAULO –
GOSP.
Identificação
rápida do cargo ocupado dentro da hierarquia estadual, os Irmãos devem observar
o número de estrelas constante nos colares dos Secretários, Coordenadores,
Assessores e demais Autoridades Estaduais, a saber:
Poderoso Secretário Estadual: CINCO
ESTRELAS NOS COLARES
Poderoso Procurador Estadual: CINCO
ESTRELAS NOS COLARES
Poderoso Presidente da Mútua
Estadual: CINCO ESTRELAS NOS COLARES
Venerável Presidente do Tribunal
Estadual de Justiça: TRÊS ESTRELAS NOS COLARES
Venerável Presidente do Tribunal
Estadual de Justiça Eleitoral: TRÊS ESTRELAS NOS COLARES
Venerável Secretário Estadual
Adjunto: TRÊS ESTRELAS NOS COLARES
Venerável Coordenador de
Macrorregião (Secretário Estadual Adjunto de Relações Internas): TRÊS ESTRELAS
NOS COLARES
Venerável Presidente do Conselho de
Contas Estadual: TRÊS ESTRELAS NOS COLARES
Venerável Subprocurador Estadual:
TRÊS ESTRELAS NOS COLARES
Venerável Conselheiro Estadual: TRÊS
ESTRELAS NOS COLARES
Ilustre Juiz do Tribunal Estadual de
Justiça: UMA ESTRELA NOS COLARES
Ilustre Juiz do Tribunal Estadual de
Justiça Eleitoral: UMA ESTRELA NOS COLARES
Ilustre Coordenador Regional de
Macrorregião: UMA ESTRELA NOS COLARES
Ilustre Coordenador das Secretarias
Estaduais: UMA ESTRELA NOS COLARES
Ilustre Coordenador dos ERACs: UMA
ESTRELA NOS COLARES
Ilustre Conselheiro do Conselho de
Contas Estadual: UMA ESTRELA NOS COLARES
Ilustre Assessor do Grão-mestrado
Estadual: UMA ESTRELA NOS COLARES
ABÓBADA DE AÇO E ABÓBADA DE AÇO
DOBRADA
“Abóboda ou abóbada?
Antônio Sá Couto - Portugal
O termo correcto é abóbada.
É o único que os dicionários registam. “Segundo o Dicionário Aurélio, pág.
10, abóbada é a cobertura encurvada, construída geralmente com
pedras ou tijolos que se apoiam uns nos outros, de modo que suportem o seu peso
próprio e as cargas externas.”
A
“Abobada de Aço” tem um simbolismo eloquente. Por ela, os Maçons indicam que
põem a sua força e serviço de quem honram com este cerimonial e o teto formado
pelas espadas cruzadas simboliza a proteção oferecida (Nicola Aslan).
ABÓBADA DE AÇO SINGELA:
- apenas os irmãos que compõem a Comissão, perfilados em duas colunas, portarão
espadas na mão direita, que cruzarão as pontas, no alto, com as espadas da
coluna oposta.
ABÓBADA DE AÇO DOBRADA:
- em cada coluna, formam – se duas fileiras. A mais central em relação ao eixo
do templo, constituídas pelos membros da comissão de recepção, e a mais
externa, por todos os irmãos que tomam assento naquela coluna, e estejam
armados de espadas. Todos cruzarão as espadas, no alto, com as espadas da
coluna expostas.
ESTRELAS: São bastões de madeira com
aproximadamente 1,50 metros de comprimento, com um foco luminoso no topo. As
estrelas são utilizadas sempre em número impares pelas comissões, para a
recepção de autoridades ou quando o cerimonial assim o exigir, e variam em
número conforme o protocolo de recepção previsto no RGF. As são empunhadas com
a mão direita, punho para frente, antebraço na horizontal e o braço colado ao
corpo, formando uma esquadria, e sempre portado e conduzido na posição
vertical. (Conforme previa CARTILHA DE
DINÂMICA RITUALÍSTICA GRAU 1 - APRENDIZ MAÇOM RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO,
EDIÇÃO anterior a de 2010).
USO DE ESPADAS E ESTRELAS NAS
COMISSÕES
REEA: As comissões de recepção são
formadas com espadas e estrelas;
ADONHIRAMITA: As comissões de recepção são formadas
com espadas e estrelas;
BRASILEIRO: Não se usa estrelas nas comissões
de recepção, usam-se somente espadas;
RER: Não se usa estrelas nas comissões
de recepção, usam-se somente espadas;
MODERNO: Não se usa estrelas nas comissões
de recepção, usam-se somente espadas;
YORK e ou EMULAÇÃO: No Rito não existe o uso de espada
e ou estrelas.
SCHRODER: No Rito não existe o uso de espada
e ou estrelas.
VIDE: Módulo 10 que trata especificamente
sobre o Protocolo de Recepção do Pavilhão Nacional, conforme decreto atual, bem
como procedimentos nos Ritos praticados no GOB.
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