quinta-feira, 12 de novembro de 2015

INSTRUÇÕES GRAU DE APRENDIZ - MÓDULO 03 – NOÇÕES SOBRE MAÇONARIA OPERATIVA e MAÇONARIA ESPECULATIVA




 “Maçonaria Operativa”                            “Maçonaria Especulativa”
          


“Maçonaria Operativa”

Maçons operativos eram os construtores medievais, que se associavam em guildas, para melhor defender os seus interesses classistas e estavam estreitamente ligadas ao sistema religioso. As primeiras guildas surgiram na Inglaterra ao final do século IX e início do século X.

Terminou por volta de 1717 d.C. quando houve a fusão de 04 Lojas inglesas, semente da Grande Loja Unida Inglaterra.

GUILDAS: As Guildas eram Associações corporativistas, auto protetivas, que apareceram, na Idade Média, depois de 800 d.C. Eram grupos de operários, negociantes, religiosas, de ofício, etc.

Também houve o Collegia Fabrorum uma Associação romana na época (iniciada em 500 a.C.) época das grandes conquistas de cidades pelos romanos, até o ano aproximadamente 400 d.C.

“Maçonaria Especulativa”

Os maçons especulativos são cidadãos livres, com uma nova mentalidade social, que a partir do século XVI ocuparam o espaço deixado pelos maçons operativos. Empunhavam a bandeira de uma nova fraternidade, não mais alicerçada exclusivamente em princípios religiosos, mas livremente nascida da compreensão e a solidariedade humana.

Fundação da Grande Loja de Londres por 4 Lojas de Maçons em 26-06-1717.

Na "Goose and Gridiron Tavern" (Taverna do Ganso e Grelha) sob a assessoria de James Anderson, líder da Igreja Presbiteriana, fundaram a primeira Potência Maçônica do mundo, a "Grand Lodge of London" (Grande Loja de Londres).

Lojas The Goose and Gridiron, The Crown, The Apple Tree, The Rummor and Grapes,



Figura Internet: Esboço da casa da cerveja ou Taverna do Ganso e Grelha em Londres


Motivos:
Maçons católicos reuniam-se nas Igrejas e não católicos reuniam-se nas tavernas;

Ambiente político para maçons não católicos substituírem suas reuniões nas tavernas por encontros com formalidades específicas para uma sociedade que pretendia parecer cultural e filantrópica;

Os maçons ligados à Royal Society, idealizaram fundar uma associação de Lojas para planejar e organizar melhor o desempenho da maçonaria não atrelada aos eventos da Igreja.

Diminuição do fervor religioso,

A construção de Igrejas deram lugar à construção civil,

Artífices não se sentiam motivados a reunir-se em grêmios,

Admissão de membros honorários não construtores,

Número de aceitos era cada vez maior.

SUGESTÃO: Buscar mais informações nos Livros Maçônicos e publicações eletrônicas.

Enilson Sanches Martins

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

INSTRUÇÕES GRAU DE APRENDIZ - MÓDULO 02 – ABREVIATURAS MAÇÔNICAS E ESTANDARTE DA LMECE


NOÇÕES SOBRE ABREVIATURAS MAÇÔNICAS

Consultado vários autores e escritores, todos apresentam o mesmo texto abaixo:

“Para que os rituais e os impressos maçônicos não sejam entendidos pôr profanos, é costume fazer abreviaturas, através da apócope de palavras escritas, colocando, logo depois do corte na palavra, os três pontos em formato de delta, ou seja, ocupando os três ângulos de um triângulo “equilátero”.

“Evidentemente, existe um certo número de palavras que, abreviadas, são entendidas pelos Maçons; o que não se pode fazer é chegar ao excesso de abreviar, indiscriminadamente, qualquer palavra, numa prática que, lamentavelmente, tem sido muito seguida, tornando incompreensíveis certos rituais, até para os próprios Maçons do rito.”
Para formar as abreviaturas, existem duas regras fundamentais:

1 – O corte das palavras deve ser feito, sempre, entre uma consoante e uma vogal; pôr exemplo:
Or\= Oriente.
A única exceção a essa regra, é a palavra Irmão, cuja abreviatura costumeira é Ir\.
Alguns autores costumam citar, também, como exceção, a palavra Aprendiz, cuja abreviatura seria Ap\, ocorre, entretanto, que essa forma é errada, pois a abreviatura correta e mais usual é Apr\.

2 – O plural das palavras é feito através da repetição da letra inicial; pôr exemplo:

OOr\ = Orientes;
VVig\ = Vigilantes;
IIr\ = Irmãos.

Existe, todavia, uma outra forma, menos costumeira, mas é usada por algumas Obediências europeias e que consiste em repetir a palavra abreviada, para indicar o plural; exemplos: Or\Or\ = Orientes; Vig\Vig\ = Vigilantes; Ir\Ir\ = Irmãos.”

3 – LISTA DE ABREVIAÇÕES COMUMENTE UTILIZADAS
Ac\  = Acacia
A\ D\= Anno Domini
A.·. da V.·. L.·. = Ano da Verdadeira Luz
A.·.dos JJur.·. = altar dos juramentos
A.·. dos PPerf.·. = Altar dos Perfumes
A G.·. D.·. G.·. A.·. D.·. U.·. = À Gloria do Grande Arquiteto do Universo.
A.·. L.·. = Ano Luz
A.·. Or.·. = O ano da Ordem
A.·. ou Alt.·. = Altar
Ao Oc.·. = Ao Ocidente
Ao Or.·. = Ao Oriente
Apr.·. = Aprendiz
Arquit.·. = Arquiteto
Aug.·. e Resp.·. Loj.·. Simb.·. ou
A.·. R.·. L .·. S.·. = Augusta e respeitável Loja Simbólica
Aum.·. de Sal.·. = Aumento de Salário
Av.·. = Avental
B.·. = Booz ou Boaz
Bal.·. = Balaústre
Bat.·. = Bateria
Cad.·. de Un.·. = Cadeia de União
Cam.·. de Refl.·. = Câmara de Reflexão
Cam.·. do M.·. = Câmara do Meio
Chanc.·. = Chanceler
Cobr.·. = Cobridor
Col.·. = Coluna
Col.·. Grav.·. = Coluna Gravada
C.·. M.·. = Companheiro Maçom
Comp.·. = Compasso
Cons.·. de Fam.·. = Conselho de Família
D.·. = Diácono
Diac.·. = Diácono
E.·.N.·. P.·. = Esquadro Nível Prumo
Esp.·. = Espada
Esp.·. Flam.·. = Espada Flamigera
Estr.·. = Estrela
Estr.·. Flam.·. = Estrela Flamejante
Entr.·. CCol.·. = Entre Coluna
E.·. V.·. = Era Vulgar
Exp.·. = Experto
F.·. A.·. M.·. = Maçom Livre e Aceito em inglês (Free and Accepted Mason)
F.·. E.·. C.·. = Fé, Esperança e Caridade
FF.·. da V.·. = Filhos da Viúva
G.·. A.·. = Grande Arquiteto
G.·. A.·. D.·. U.·. = Grande Arquiteto do Universo
Gl.·. = Glória
G.·. L.·. = Grande Loja
G.·. M.·. = Grão-Mestre
G.·. O.·. = Grande Oriente
G.·. O.·. B.·. = Grande Oriente do Brasil
G.·. O.·. S.·. P.·. = Grande Oriente de São Paulo
Gr.·. M.·. = Grão Mestre
Gr.·. Or.·. = Grande Oriente
Hosp.·. = Hospitaleiro
Hospit.·. = Hospitalaria
Ir.·. = Irmão
J.·. = Jakim
J.·. e P.·. = Justo e Perfeito
L.·. = Luz
L.·.D.·.P.·. = Liberdade de Pensar (ou de Passagem)
L.·. da L.·. = Livro da Lei
L.·. das SS.·. EE.·. = Livro das Escrituras Sagradas
L.·. de S.·. J.·. = Loja de São João
L.·. I.·. F.·. = Liberdade, Igualdade e Fraternidade
Lit.·. = Liturgia
Livr.·. = Livro
L.·. J.·. e P.·. = Loja Justa e Perfeita
L.·. L.·. = Livro da Lei
Loj.·. = Loja
M.·. = Maçom
Maç.·. = Maçom
Maçon.·. = Maçonaria
Maçon.·. Simb.·. = Maçonaria Simbólica
M.·. de CCer.·. = Mestre de Cerimônias
M.·. de Harm.·. = Mestre de Harmonia
M.·. I.·. = Mestre Instalado
M.I.C.T.M.R. ou MM.IIr.C.T.M.RR. = Meus Irmãos Como Tal Me Reconhecem
M.·. M.·. = Mestre Maçom
M.·. V.·. M.·. = Mui venerável Mestre
MM.·. ou Mmaç.·. = Maçons
N.·. = Nível
N.V.P.D.S.S. = D.A.P.L.E.V.D.A.S. - Não Vô La Posso Dar Somente Soletrar, Dai A Primeira Letra E Vos Darei A Segunda
Obr.·. = Obreiro
Ob.·. = Obediência
Oc.·. = Ocidente
Of.·. = Oficina
Ofic.·. = Oficial
Or.·. = Oriente
Orad.·. = Orador
Orat.·. = Oratória
Ord.·. = Ordem
Pain.·. = Painel
Pav.·. Mos.·. = Pavimento Mosaico
Peç.·. de Arq.·. = Peça de Arquitetura
P.·. de P.·. = Palavra de Passe
P.·. D.·. = Primeiro Diácono
P.·. P.·. P.·. = Presente, Passado e Porvir
P.·. S.·. = Palavra Sagrada
P.·. Sem.·. = Palavra Semestral
Pot.·. = Potência
Pr.·. = Prancha
Pranch.·. = Prancheta
Prof.·. = Profano
Perp.·. = Perpendicular
P.·. V.·. = Primeiro Vigilante
Q.·. de OObr.·. = Quadro de Obreiros
Q.·. Ir.·. = Querido Irmão
Q.·. P.·. = Quit-placet
Reg.·. = Régua
R.·. E.·. A.·. A.·. = Rito Escocês Antigo e Aceito
Rit.·. = Ritualística
Rit.·. e Lit.·. = Ritualística e Liturgia
R.·. L.·. = Respeitável Loja
R.·. M.·. = Respeitável Mestre
S.·. F.·. B.·. = Sabedoria, Força e Beleza
S.·. F.·. U.·. = Saúde, Força e União
S.·. P.·. S.·. = Saúde, Progresso e Solidariedade
S.·. S.·. S.·. = Salus, Sapientia, Stabilitas
Sal.·. dos PP.·. P.·. = Sala dos Passos Perdidos
Saud.·. = Saudação
S.·. D.·. = Segundo Diácono
Secret.·. = Secretaria
Secr.·. = Secretário
Sess.·. Br.·. = Sessão Branca
Sess.·. Esp.·. = Sessão Especial
Sess.·. Mag.·. = Sessão Magna
Simb.·. = Símbolo
Simbol.·. = Simbologia
Sin.·. = Sinal
Sin.·. de Or.·. = Sinal de Ordem
Sin.·. Gut.·. = Sinal gutural
Sin.·. Ord.·. = Sinal Cordial
Sob.·. = Soberano
Subl.·. Ord.·. = Sublime Ordem
S.·. V.·. = Segundo Vigilante ou Silêncio e Virtude
T.·. de Del.·. = Tábua de Delinear
T.·. de J.·.  = Templo de Jerusalém
Telh.·. = Telhar
Telhad.·. = Telhador
T.·. S.·. = Taça Sagrada
Tr.·. = Tronco
Traç.·. = Traçado
Tr.·. Abr.·. Fr.·. = Tríplice Abraço Fraternal
Tr.·. de Benf.·. = Tronco de Beneficência
T.·.F.·.A.·. = Tríplice Fraterno Abraço
Tr.·. GG.·. LL.·. EEmblem.·. = Três Grandes Luzes Emblemáticas
T.·. J.·. P.·. = Tudo Justo e Perfeito
Triang.·. = Triângulo
Tr.·. de Sol.·. = Tronco de Solidariedade
Trolh.·. = Trolhar
Un.·. = Universo
Vig.·. = Vigilante
V.·. L.·. = Verdadeira Luz
V.·. M.·. = Venerável Mestre

Fonte: http://pt.scribd.com/doc/53634629/ABREVIATURAS-MAÇÔNICAS



ESTANDARTE 

Estandarte: “É uma insígnia de tecido com inscrições e símbolos, em cores diversas, que simbolicamente identificam a filosofia, objetivo e finalidade de uma instituição, entidade ou organização.”
“Na Maçonaria, os Estandartes têm sua origem em tempos remotos, que, acreditamos, estejam ligadas às Corporações de Ofício de pedreiros Livres.”

 “Exotericamente, o Estandarte como parte essencial de uma Loja, visa caracterizá-la e personalizá-la entre as demais, identificando-a através de suas inscrições e símbolos apropriados.”

“Esotericamente, o Estandarte da Loja deve espelhar a linguagem do subconsciente de seus obreiros, pois ele é o arquétipo de um modelo cósmico exclusivo a influenciar todos os membros da Oficina.
E isto deverá acontecer com as emanações cósmicas após o cerimonial de Consagração”.

“É essencial que o Estandarte permaneça imutável no transcorrer dos anos, até séculos, sendo ele uma testemunha perene e silenciosa de acontecimentos e resoluções da Loja”.

Palavras: João Baptista Moraes Oliveira, Grão Mestre Estadual Adjunto do GOSP – Revista ROMÃ.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

TELHAMENTO OU TROLHAMENTO




Analisando os Landmarks, temos:

“XIV - O direito de todo Maçom visitar e tomar assento em qualquer Loja é um inquestionável Landmark da Ordem. É o consagrado "Direito de Visitação", reconhecido e votado universalmente a todos os Irmãos que viajam pelo orbe terrestre. É a consequência do modo de encarar as Lojas como meras divisões da família maçônica.” (Landmarks de Albert Galletin Mackey)

“XV - Nenhum Irmão desconhecido dos Irmãos da Loja pode a ela ter acesso como visitante sem que primeiro seja examinado, conforme os antigos costumes, e como tal reconhecido. Este exame somente pode ser dispensado se o Irmão visitante for conhecido por algum Irmão da Loja, o qual por ele será responsável.”

Segundo o REEA: Ao visitarmos uma Loja desconhecida, devemos inicialmente estar com a vestimenta apropriada, terno preto, camisa branca, gravata, meias e sapatos pretos. De forma cordial procuramos o Venerável Mestre ou uma das Luzes, para nos apresentarmos conforme nossos costumes maçônicos, (sinais, toques e palavras), também apresentarmos nossa carteira de identificação, atualizada, para consultas do CIM. Lembrar a palavra semestral visto ser atestado de regularidade. Em Loja conhecida ou quando estamos com Irmão conhecido, deixamos que o mesmo faça as apresentações. 
Nota: Existem Ritos em que a Gravata tem outra cor tal como vermelha ou branca.

. Telhamento ou Trolhamento 

TROLHAMENTO é passar a trolha (colher de pedreiro), especialmente apaziguar desavenças entre irmãos.

TELHAMENTO é cobrir com telhas, ou examinar um Irmão desconhecido para certificar-se de sua condição de maçom e sua regularidade.

Telhamento no Grau de Aprendiz

Segundo Ritual 1º Grau – Aprendiz Maçom, REAA, GOB 2009, pags. 36 a 38 temos os procedimentos do Telhamento:

O Telhamento é executado no interior da Loja, depois que o 2º Experto tenha verificado a existência de visitantes na Sala dos Passos Perdidos, convidado a assinarem o Livro de Presença e apresentarem seus títulos, que são levados ao Orador para conferencia. Depois de autorizado pelo Venerável o irmão visitante, entra no Templo devidamente acompanhado pelo Mestre de Cerimonias, lembrando que deve entrar na forma ritualística, passos e sinais do grau, saudação e fica a Ordem entre colunas. O Venerável procede ao Telhamento conforme Ritual.

Telhamento no Grau de Companheiro

Segundo Ritual 2º Grau – Companheiro Maçom, REAA, GOB 2009, págs. 17 a 19 temos os procedimentos do Telhamento que são iguais ao de Aprendiz, à única diferença é que se já Loja estiver trabalhando no Grau de Companheiro Maçom, seguir o que consta nas paginas citadas acima.

LEMBRETES: O telhamento também se aplica a Irmão Visitante que chegar após o início dos trabalhos e o Venerável permitir seu ingresso antes da Ordem do Dia. A critério do Venerável o visitante poderá entrar como Obreiro do Quadro. Lembrando, que geralmente somente um dos visitantes é telhado, porém também a critério do Venerável, todos podem ser telhados, se forem de Lojas diferentes.

Enilson Sanches Martins


PLÁGIO




TODOS LEMBRAM?

                  

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/curiocidade/a-enciclopedia-barsa-vai-muito-bemobrigado/  

 

http://historica.com.br/hoje-na-historia/pierre-larousse-o-sr-enciclopedia  

Nas décadas de 70 e 80 as Enciclopédias BRITÂNICA, BARSA e Larousse Cultural eram as principais fontes de consultas e cópias efetuadas por estudantes brasileiros, com o passar do tempo, as facilidades da informática e com o advento da Empresa Google, fundada em 1968 nos EUA, essas pesquisas e cópias ficaram mais fáceis, especialmente em virtude também do atalho existente nos teclados dos computadores, isto é o, “Ctrl C” e “Ctrl V”, gerando “Trabalhos” idênticos e sem conteúdo próprio.

Atualmente constatamos na Maçonaria prática idêntica, trabalhos apresentados em Loja e ou postados na internet, são meras cópias de trabalhos existentes na própria internet, vários são cópias totais, só alterando o nome do autor, porém muitos são cópias parciais, perdendo a beleza do conteúdo inicial. Seja cópia parcial ou total, infelizmente trata-se PLÁGIO, contrariando as Leis Profanas e Maçônicas. “Plágio é copiar ou assinar uma obra com partes ou totalmente reproduzida de outra pessoa, dizendo que é sua própria, e é um termo oriundo do latim. O plágio pode ser de qualquer natureza, como em livros, musica, obras, fotografias, trabalhos, e etc. O plágio ocorre quando um individuo copia o trabalho de alguém e não coloca os créditos para o autor original”. 
(vide: site: http://www.significados.com.br/plagio/) 

O plágio é crime e esta previsto no Código Penal Brasileiro e na lei 9610/98. 

Código Penal Brasileiro - “Artigo 18 Violar direitos de autor e os que lhe são conexos:  Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa”.  
“1º. Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.“ 
“2º. Na mesma pena do § 1º incorre quem, com o intuito de lucro direto u indireto, distribui, vende, expõe à venda, aluga, introduz no país, adquire, oculta, tem em depósito, original ou cópia de obra intelectual ou fonograma reproduzido com violação de direito de autor, do direito do artista intérprete ou executante ou do direito do produtor de fonograma, ou ainda, aluga original ou cópia de obra intelectual ou fonograma, sem a expressa autorização dos titulares dos direitos ou de quem os represente.” 
“4º. O disposto nos § § 1º, 2º e 3º não se aplicam quando se tratar de exceção ou limitação ao direito de autor ou os que lhe são conexos, em conformidade com o previsto na Lei nº 9610 de 19 de fevereiro de 1998, nem a cópia de obra intelectual ou fonograma, em um só exemplar para uso privado do copista, sem intuito de lucro direto ou indireto.”  
site: http://www.abpd.org.br/pirataria_legislacao_codigopenal.asp
  
FORMAS DE PLÁGIOSegundo o professor Lécio Ramos, citado por Garschagen (2006), existem, pelo menos, três tipos de plágio: Integral: cópia de um trabalho inteiro, sem citar a fonte. Parcial: ‘colagem’ resultante da seleção de parágrafos ou frases de um ou diversos autores, sem menção às obras. Conceitual: utilização da essência da obra do autor expressa de forma distinta da original.” 
(vide site: http://www.puc-rio.br/sobrepuc/admin/vrac/plagio.html) 

“Não constitui ofensa ao Direito de Autor 

I - a reprodução:          
a) na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo, publicado em diários ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da publicação de onde foram transcritos;          
b) em diários ou periódicos, de discursos pronunciados em reuniões públicas de qualquer natureza;          
c) de retratos, ou de outra forma de representação da imagem, feitos sob encomenda, quando realizada pelo proprietário do objeto encomendado, não havendo a oposição da pessoa neles representada ou de seus herdeiros;          
d) de obras literárias, artísticas ou científicas, para uso exclusivo de deficientes visuais, sempre que a reprodução, sem fins comerciais, seja feita mediante o sistema Braille ou outro procedimento em qualquer suporte para esses destinatários;  

II - a reprodução, em um só exemplar de pequenos trechos, para uso privado do copista, desde que feita por este, sem intuito de lucro;  

III - a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra;  

IV - o apanhado de lições em estabelecimentos de ensino por aqueles a quem elas se dirigem, vedada sua publicação, integral ou parcial, sem autorização prévia e expressa de quem as ministrou;  

V - a utilização de obras literárias, artísticas ou científicas, fonogramas e transmissão de rádio e televisão em estabelecimentos comerciais,
exclusivamente para demonstração à clientela, desde que esses estabelecimentos comercializem os suportes ou equipamentos que permitam a sua utilização;  

VI - a representação teatral e a execução musical, quando realizadas no recesso familiar ou, para fins exclusivamente didáticos, nos estabelecimentos de ensino, não havendo em qualquer caso intuito de lucro;  

VII - a utilização de obras literárias, artísticas ou científicas para produzir prova judiciária ou administrativa;  

VIII - a reprodução, em quaisquer obras, de pequenos trechos de obras preexistentes, de qualquer natureza, ou de obra integral, quando de artes plásticas, sempre que a reprodução em si não seja o objetivo principal da obra nova e que não prejudique a exploração normal da obra reproduzida nem cause um prejuízo injustificado aos legítimos interesses dos autores."   (vide site: http://www.puc-rio.br/sobrepuc/admin/vrac/plagio.html) 

As sanções são de ordem civil e penal 

Na esfera civil:   “o titular cuja obra seja fraudulentamente reproduzida, divulgada ou de qualquer forma utilizada, poderá requerer a apreensão dos exemplares reproduzidos ou a suspensão da divulgação, sem prejuízo da indenização cabível.” Além disso “quem, na utilização, por qualquer modalidade, de obra intelectual, deixar de indicar ou de anunciar, como tal, o nome, pseudônimo ou sinal convencional do autor e do intérprete, além de responder por danos morais, está obrigado a divulgar-lhes a identidade.” 

No campo penal:  “Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 01.07.2003).  Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 01.07.2003).  § 1o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 01.07.2003).  Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 10.07.2003)”. (vide site: http://www.puc-rio.br/sobrepuc/admin/vrac/plagio.html)

Para evitar o plágio, você deve dar crédito sempre que usar: 
• ideia de outra pessoa, opinião ou teoria;  
• quaisquer fatos, estatísticas, gráficos, desenhos, trechos de qualquer informação que não são de conhecimento comum;  
• colocar entre aspas as palavras escritas ou faladas por outra pessoa, ou  
• parafrasear palavras escritas ou faladas por outra pessoa. 

Estas orientações são retirados do Code of Student Rights, Responsibilities, and Conduct. http://www.puc-rio.br/sobrepuc/admin/vrac/plagio.html 

Estratégias para Evitar Plágio  

1. Coloque entre aspas tudo o que vier diretamente de um texto ou fala alheios, especialmente quando tomar notas.  

2. Parafraseando, não se esqueça que não é suficiente apenas reorganizar ou substituir algumas palavras.  Em vez disso, leia o texto que você quer conseguir parafrasear; encubra o texto original com a mão, ou feche o texto para que você não consiga ler (e por isso não seja tentado a usar o texto como um "guia"). Escreva a ideia com suas próprias palavras.  

3. Compare a sua paráfrase com o texto original para ter certeza de que você acidentalmente não utilizou as mesmas frases ou palavras e que as informações sejam precisas. 

Informações que você conhece ou o que são do conhecimento comum. http://www.puc-rio.br/sobrepuc/admin/vrac/plagio.html 

Analisando o Ritual 1º Grau Aprendiz Maçom, REEA, GOB, edição 2009, temos: 

Na Declaração de Princípios da Maçonaria Universal, lida pelo Ir.: Orador durante a iniciação: “...defende a plena liberdade de expressão do pensamento, como direito fundamental do ser humano, admitida a correlata responsabilidade”.  “...sustenta que os Maçons têm os seguintes deveres essenciais: amor à família, fidelidade de devotamento à Pátria e obediência à lei”; 

Pag. 104 Das Leis particulares: “- O terceiro dos vossos deveres, e a cujo cumprimento só ficareis obrigado depois de vossa Iniciação, é o de conformar-vos em tudo com as nossas leis e de submeter-vos ao que vos for determinado em nome da associação em que deseja ser admitido”. 

Pag. 117 e 118 Nos Maçons temos o dever de cumprir e obedecer as Leis, combatendo o Plágio, especialmente nos trabalhos maçônicos; quando nos apropriamos de ideias de outros e apresentamos em Loja, estamos nos enganado e a todos nossos irmãos, mostramos que nosso Templo interior não esta sendo devidamente desbastado ou polido. 

Finalmente alerto que nem tudo que está na Internet expressa a correta filosofia maçônica, existem inúmeros escritores anti-maçom divulgando inverdades.  

Enilson Sanches Martins