quarta-feira, 21 de setembro de 2016

PERGUNTAS E RESPOSTAS VI - O que é a Cadeia de União e quando é formada nos diversos Ritos?

O que é a Cadeia de União e quando é formada nos diversos Ritos?
É uma prática ritualística realizada no interior do Templo, que simboliza a união dos maçons, bem como a forma de conserva-la, primando pela amizade, concórdia e tolerância, simbolizando a fraternidade maçônica. É utilizada quando da transmissão da Palavra Semestral, a qual dá regularidade aos obreiros, bem como demonstrar a União que existe entres os Irmãos da Loja. Geralmente sua forma é oval, sendo que o Ven.’. Mestre fica na parte central junto aos degraus que dá acesso do Ocidente ao Oriente, ladeado pelos IIr.: Orador e Secretário, simetricamente no lado oposto, frente ao Ven.’. Mestre se colocam o M.’. CCer.’. e os VVig.’. obedecendo suas colunas, demais IIr.’. ficam lado a lado completando o círculo, não existe ordem de Grau, sendo que todos os componentes devem cruzar os braços sobre o peito e com a m.’. dir.’. apertam a m.’. esq.’. do Ir.’. que está à direita, unindo ou não unindo os pés.
REAA:  É formada para a transmissão da Palavra Semestral. Sua forma é oval, sendo que o Ven.’. Mestre fica na parte central junto aos degraus que dá acesso do Ocidente ao Oriente, ladeado pelos IIr.’. Orador e Secretário, Tesoureiro e Chanceler, Autoridades, Mestres Instalados, Mestres, Companheiros e Aprendizes, simetricamente no lado oposto, frente ao Ven.’. Mestre se colocam o M.’. CCer.’. e os VVig.’. obedecendo suas colunas, todos os componentes os bbra.’. cruz.’., o d.’. s.’. o e.’. e com a m.’. dir.’. apertam a m.’. esq.’. do Ir.’. que está à direita, unindo os pés. É formada para a transmissão da Palavra Semestral e demonstração de união que existe entre os irmãos da Loja.
MODERNO: Sua forma é oval, sendo que o Ven.’. Mestre fica na parte central junto aos degraus que dá acesso do Ocidente ao Oriente, ladeado pelos IIr.: Orador e Secretário, simetricamente no lado oposto, frente ao Ven.’. Mestre se colocam o M.’. CCer.’. e os VVig.’. obedecendo suas colunas, demais IIr.’. ficam lado a lado completando o círculo, não existe ordem de Grau, sendo que todos os componentes os bbra.’. cruz.’., o d.’. s.’. o e.’. e com a m.’. dir.’. apertam a m.’. esq.’. do Ir.’. que está à direita, não unem os pés. É formada para a transmissão da Palavra Semestral e demonstração de união que existe entre os irmãos da Loja.
ADONHIRAMITA: É realizada somente em Loj.’. de Apr.’. somente pelos OObr.’. do quadro, após o encerramento da sessão, formada no centro do Templo ao redor do Pavimento Mosaico e serve para a transmissão da Palavra Semestral. O Ven.’. Mestr.’. fica de frente com o M.’. de CCer.’., todos os IIr.: cruzam os aantebr.’. sobre a base do tronco, dir.’. sobre o esq.’., e assim dão as mm.’., e cada um encosta os ccalc.’. de seus pp.’. mantendo a p.’. do seu p.’. dir.’. tocando a ponta do p.’. esq.’. do Ir.’. que está a sua dir.’. e a ponta do p.’. esq.’. tocando a ponta do p.’. dir.’. do Ir.’. que está a sua esq.’.. O Ven.’. Mestr.’. fica entre o Orad.’. e Secr.’., sendo que o M.’. CCer.’. ladeado pelo 1º e 2º VVig.’., dispondo os demais OObr.’. à dir.’. e à esq.’.indistintamente.
BRASILEIRO: Serve para transmitir a Palavra Semestral, os irmãos ficam lado a lado, sendo que o Ven.’. tem a sua direita, o 1º Vig.’., Orador, e à sua esquerda do 2º Vig.’., Secr.’., seguindo-se de cada lado os irmãos, sem uma ordem formal, ficando o M.’. CCer.’. em posição diametral ao Ven.’., todos de mãos dadas e os bbra.’. cruz.’., o d.’. s.’. o e.’..
YORK ou EMULAÇÃO: Ritual 1º Grau – Aprendiz Maçom, GOB ed. 2009 não consta a realização da Cadeia de União.
SCHRÖDER: É formada para a transmissão da Palavra Semestral, segundo Ritual, não existem ordem hierárquica na sua formação.

RER: É realizada somente em Loja de Aprendiz, após o encerramento dos trabalhos, para a transmissão da Palavra Oficial do GOB (que é a Palavra Semestral). O Ven.’. Mestr.’. fica entre o Altar e o Tapete, os dois VVig.’., ficam também junto ao Tapete, um ao lado do outro e de frente ao Ven.’., demais IIr.: do quadro colocam-se envolta do Tapete, na mesma ordem de Recepção de AApr.’., ou seja AApr.’. CComp.’., MM.’., todos partindo dos VVig.’., ao Norte e Sul, após MM.’. IInst.’., AAut.’. até ao Ven.’., se necessário formar uma segunda cadeia que se une a primeira próximo ao Ven.’., com braços cruzados e dando as mãos aos IIr.’. que estão a sua dir.’. e esq.’.

PERGUNTAS E RESPOSTAS V - Qual a ordem dos trabalhos em uma Loja Maçônica?


Qual a ordem dos trabalhos em uma Loja Maçônica?
REAA: a-) Sessão Ordinária: Após a entrada no Templo, os trabalhos iniciam-se com a Abertura Ritualística, Leitura e aprovação da Ata, leitura e destino do expediente, circulação do saco de propostas e informações e sua destinação, caso exista o Ven.’. Mestre procede ao escrutínio secreto para admissão de novos membros, ordem do dia, (nesse momento autoriza a entrada de II.’. Vis.’., que a critério do Ven.’. Mestre não tenha sido autorizado entrar em família com os demais membros do quadro), tempo de estudos, circulação do tronco de beneficência, palavra a bem da ordem em geral e do quadro em particular, encerramento ritualístico. Nota: Caso seja necessário a Cadeia de União será realizada após o encerramento dos trabalhos.
           b-) Sessão Magna: Após a entrada no Templo, os trabalhos iniciam-se com a abertura ritualística, entrada de visitantes com formalidades, entrada do Pavilhão Nacional, passando para o Objeto da sessão magna, caso de Iniciação, dá-se o início ao Cerimonial de Iniciação (após o candidato ter passado pela Câmara de Reflexões), circulação do tronco de beneficência, palavra sobre o ato realizado, saudação e retirada do Pavilhão Nacional, encerramento ritualístico. Nota: No lugar do Cerimonial de Iniciação, pode ser o Cerimonial de Filiação, Cerimonial de Regularização e ou Cerimonial para Admissão de Membro Honorário.
MODERNO: Entrada no Templo, abertura dos trabalhos, (caso de Sessões Magnas o Ven.’. Mestre informa o disposto no Ritual), traçado (leitura e aprovação do traçado dos últimos trabalhos), expediente, saco de propostas e informações, entrada dos visitantes (caso o Ven.’. Mestre não tenha autorizado a entrar com os demais membros do quadro), caso exista, telhamento, ordem do dia, (que podem ser de cinco espécies: assuntos administrativos, período de estudos, assuntos encaminhados ao estudo das Lojas pelo GOB, assuntos que comportam Rituais Especiais e finanças), tronco de solidariedade, palavra a bem da Ordem (no caso de sessão magna o Ven.’. Mestre anuncia que a palavra é relativa ao ato que acabou-se de realizar), encerramento dos trabalhos, saída do Templo.
NOTA admissão de profanos: Possui duas partes distintas ou seja a decisão da Loja e a preparação do candidato admitido às provas e a Iniciação propriamente dita. Quanto a primeira parte temos o Escrutínio Secreto, que é feito na Ordem do dia de uma sessão Ordinária, possuindo procedimentos descritos no Ritual, quanto a segunda parte temos a emissão de carta convidando o candidato para a sessão especifica, Câmara das Reflexões, questionário e por último em sessão magna a Iniciação propriamente dita, (conforme consta do Ritual é procedida no item ordem do dia). NOTA: A comunicação da palavra semestral é dada em Loja com a formação da Cadeia de União. A entrada de visitantes e ou a recepção de autoridades e portadores de títulos de recompensa é permitida após a circulação do saco de propostas e informações, antes da ordem do dia, lembrando que a entrada do Pavilhão Nacional é após as autoridades; a saudação do Pavilhão Nacional e sua saída, bem como as autoridades e portadores de títulos de recompensas, saem antes do encerramento dos trabalhos.
ADONHIRAMITA: Segundo Ritual do 1º Grau temos: Preparação da Loja com as medidas iniciais, revigoramento da Chama Sagrada, procedimentos de M.’. CCer.’., ingresso dos OObr.’., início dos trabalhos em Loja, cerimônia de Incensação, cerimonial do fogo, interrogatório, abertura da Loja com convite, pálio, Oração, abertura do L.’. da L.’., declaração de abertura da Loja, balaústre, expediente, saco de propostas e informações, ordem do dia, após entrada de autoridades, visitantes e Pavilhão Nacional, caso ainda não esteja dentro do Templo, escrutino secreto, quarto de horas de instruções, palavra análoga a instrução, tronco de solidariedade, palavra a bem da Ordem em geral e do quadro em particular, caso necessite a saída de autoridades e Pavilhão Nacional, interrogatório, finalizando com o encerramento da Loja, comunicando, formando o Palio, convite para o fechamento do L.’. da L.’., Oração, fechamento da Loja, declaração da Loja fechada, adormecimento do Fogo, Juramento e declaração de encerramento dos Trabalhos, saída do Templo e finalmente o adormecimento da Chama Sagrada.
NOTA: A Cadeia de União somente é realizada em Loja de Aprendiz, após encerrada a sessão, mas ante a saída do Templo. A pedido também pode ser realizada a Corrente Fraternal.
SESSÃO MAGNA: Nas sessões magnas o procedimento de abertura da Loja é idêntico a sessão Ordinária, porém não constam os itens referente a Balaústre, saco de propostas e informações, quarto de hora de instrução, Cadeia de União e Corrente Fraternal.
Na Iniciação temos a preparação do candidato, passagem pela Câmara de Reflexões, questionário, testamento e cena da traição.
Preparação da Loja temos as medidas iniciais, o Revigoramento da Chama Sagrada, providencias do M.’. de CCer.’., ingresso dos obreiros, início dos trabalhos em Loja, Cerimonial de Incensação, Cerimonial do Fogo, Interrogatório; Abertura da Loja, convite, pálio, convite para abertura do L.’.da L.’., Oração, abertura do L.’. da L.’., declaração de abertura da loja, expediente, ordem do dia, recepção de autoridades e portadores de títulos e recompensas, entrada do Pavilhão Nacional, recepção dos candidatos, cena da traição (que pode ser suspensa, caso já tenha sido efetuada na Câmara de Reflexões), introdução dos candidatos, questionário, taça sagrada, advertência, viagens, Juramento e Promessa, Câmara Ardente, suspensão dos trabalhos, representação, retorno ao Templo, restabelecimento dos Trabalhos; Admissão, indagação, determinação, desvendamento, declaração, consagração, revestimento, instruções iniciais, proclamação e reconhecimento, explanação, tronco de solidariedade, palavra análoga ao ato, saudação ao Pavilhão Nacional, sua retirada, saída das autoridades e visitantes, interrogatório; encerramento da Loja, comunicação, Pálio, convite para o fechamento do L.’. da L.’., Oração, fechamento do L.’. da L.’., declaração da Loja fechada, adormecimento do Fogo, juramento, declaração de encerramento dos trabalhos, saída do Templo e adormecimento da Chama Sagrada.
NOTA: Filiação e Regularização é feita sempre nas sessões ordinárias
BRASILEIRO: a-) Sessão Ordinária; A reunião começa com a preparação, isto é, somente os irmãos com as tarefas preparatórias podem ter ingresso no Templo e ou Atrio, antes que o Mestr.’. de CCer.’. faça a chamada, é dever de todos os IIr.’. assinarem o livro e presença e depositarem qualquer proposta, mensagem e ou documento no saco de propostas e informações, que estará disponibilizado em local apropriado; o ingresso no Templo será na hora fixada e atendendo chamada do Mestr.’. de CCer.’., lembrando que o Templo deve estar totalmente iluminado, (AA.’. do Ven.’. Mest.’. candelabro três luzes devidamente acesas, 1º Vig.’. candelabro três luzes com duas laterais acesas e 2º Vig.’. candelabro de três luzes, com uma central acesa), temos o Cortejo, Hino de Abertura; abertura dos trabalhos propriamente dita, verificações iniciais, cerimônia das Luzes, transmissão da Palavra Sagrada, abertura do L.’. da L.’., leitura e aprovação do Balaustre, expediente, saco de proposta e informações (que já está em poder do Mestr.’. de CCer.’., portanto não existe circulação), ordem do dia (além de assuntos administrativos e os que entrem através do saco de propostas e informações, também são realizadas a cerimonias de Filiação e ou Regularização), caso os visitantes não tenham ingressado junto com os obreiros, tem-se a entrada dos visitantes, após esses é dado entrada as autoridades maçônicas, bem como Pavilhão Nacional, se ainda não estiver dentro do Templo, escrutínio secreto (caso exista candidato a ser escrutinado), tempo de instrução, tronco de beneficência, palavra a bem geral da Ordem e do quadro em particular, retirada das autoridades (caso tenham entrado com formalidades); encerramento, procedimentos preparatórios, fechamento do L.’. da L.’., amortização das Luzes, conclusão, Hino de encerramento.
NOTA: No Rito existe suspensão dos trabalhos para recreação e retorno aos trabalhos, tudo com ritualística própria.
            b-) Sessão Magna: Preparação idêntica ao sessão econômica, cortejo, Hino de Abertura; abertura dos trabalhos propriamente dita: verificações iniciais, cerimônia das Luzes, transmissão da Palavra Sagrada, abertura do Livro da Lei, entrada de visitantes, ingresso de autoridades com formalidade, entrada do Pavilhão Nacional; do Objeto da Sessão Magna, Iniciação, preliminares, câmara de reflexões, testamento moral e filosófico e compromisso de aliança, cerimônia da iniciação, começando com o ingresso do candidato no Templo, as prédicas, os deveres essenciais e a taça sagrada, as viagens, compromisso de adesão, decisão final da Loja, retorno do candidato, o solene juramento, a Luz, a Consagração, a investidura, primeira instrução, proclamação, distribuição de flores, palavra do Orador alusiva ao ato, tronco de beneficência, palavra relativa ao ato, saudação ao Pavilhão Nacional, retirada do Pavilhão Nacional, saída das autoridades; encerramento, procedimentos preparatórios, fechamento do livro da Lei, amortização das Luzes, conclusão e Hino de encerramento.
YORK ou EMULAÇÃO: Entrada da Loja, procissão, com os IIr.’. já reunidos, canta o Hino Inaugural, após o Ven.’. Mestr.’. inicia a abertura propriamente dito, após a Loja aberta passa aos levantamentos da Loja no 1º Grau que são três. Sendo primeiro o Ven.’. Mest.’., o segundo com o 1º Vig.’. e o terceiro com o 2º Vig.’.como já dito em item especifico nesse último levantamento, secretário lê o expediente e o noticiário relacionado a Loja ou assuntos de interesse geral, momento que são apresentadas propostas, agradecimentos, justificativas e informações curtas. O Esmoler circula a Bolsa de Benevolência, chamada para o descanso, chamada do descanso para o trabalho, encerramento da Loja no 1º Grau. Autoridades entram após a Loja aberta, por último o Pavilhão Nacional se não estiver no Interior da Loja e especialmente em sessões magnas.
NOTA: Para início da Cerimônia de Iniciação a Loja deve estar aberta no 1º Grau, conforme descrito acima, Loja aberta, começa a Cerimônia de Iniciação, introdução, prece, juramento, alocução, prática, chamada para o descanso, chamada do descanso para o trabalho, retorno do candidato, preleção após a iniciação, encerramento da Loja no 1º Grau.
SCHRÖDER: A abertura da Loja de Aprendiz tem início após o Ven.’. Mestr.’. convidar os Oficiais a ocuparem seus lugares. Solicita que o 1º Diac.’. vá até ante sala e de ingresso aos Maçons que lá estão, após o ingresso, solicita que o Tapete seja estendido na preparação da Loja, Oração, entrada do Grão Mestre se estiver presente, porem antes desse os visitantes. Venerável pede a leitura da ata dos trabalhos anteriores e anuncia os trabalhos que vão ser realizado. Caso existam Filiação ou Regularização é o momento devem ser realizadas. Nos casos de iniciação, a mesma começa após o ingresso do Pavilhão Nacional, começa com os preparativos para a iniciação, assinatura da declaração, após a iniciação propriamente dita tem início, explanação sobre a iniciação, leitura dos deveres e direito do Aprendiz, catecismo do Aprendiz, encerramento da Loja, Oração.
RER: a-) Sessão Ordinária: Entrada em Loja e abertura dos trabalhos, inicia-se com o exame dos Irmãos Visitantes, entrada dos irmãos na Loja, entrada do Ven.’. Mestr.’. e dos dignitários da Ordem, iluminação de ordem e abertura da Loja, Oração da abertura, concluída a abertura da L.’.o Ven.’.Mestr.’. informa os motivos da reunião e se vai ter deliberação de assuntos. Quando de iniciação anuncia, após o Ir.’. Prep.’. ter regressado, é o momento do ingresso de autoridades e visitantes, bem como Pavilhão Nacional, obedecido os protocolos de recepção. A iniciação é feita através da Cerimônia de Recepção, tendo a Câmara de preparação, perguntas da Ordem, Câmara de Reflexões, após o Ir.’. Prep.’. leva as respostas por escrito ao Ven.’. Mestr.’., quando inicia-se oficialmente a Cerimônia em Loja, compromisso preliminar, proclamação para a recepção do candidato, introdução do candidato na Loja, viagens do candidato, subida dos degraus, candidato na base dos degraus do Altar, formula do compromisso de Aprendiz, reconhecimento do novo Maçom, o aprendiz recebe a Luz, o aprendiz recebe as vestes maçônicas do seu Grau, as palavras, sinais e toques, encerramento da Loja e aprendiz, Oração.

Nota: Nas sessões magnas a saudação do Pavilhão Nacional é feita antes do encerramento, bem como a sua retirada e a saída das autoridades.

PERGUNTAS E RESPOSTAS IV - Quais são os Cargos e ou funções em uma Loja Maçônica?

Quais são os Cargos e ou funções em uma Loja Maçônica?
Segundo os Rituais de cada Rito praticados no GOB temos:
REAA: Venerável, 1º Vigilante, 2º Vigilante, Orador, Secretário, Tesoureiro, Chanceler, Mestre de Cerimônias, Hospitaleiro, 1º Diácono, 2º Diácono, 1º Experto, 2º Experto, Porta Bandeira, Porta Estandarte, Porta Espada, Cobridor Externo, Cobridor Interno, Mestre de Harmonia, Arquiteto, Mestre de Banquete, Bibliotecário.
MODERNO: Venerável, 1º Vigilante, 2º Vigilante, Orador, Secretário, Tesoureiro, Chanceler, Mestre de Cerimônias, Hospitaleiro, 1º Experto, 2º Experto, 3º Experto, Porta Bandeira, Arquiteto, Mestre de Banquetes, Cobridor, Mestre de Harmonia e Bibliotecário.
ADONHIRAMITA: Venerável Mestre, 1º Vigilante, 2º Vigilante, Orador, Secretário, Tesoureiro, Chanceler, Mestre de Cerimonias, Hospitaleiro, Porta Bandeira, Porta Estandarte, Mestre de Banquetes, 1º experto, 2º Experto, Mestre de Harmonia, Arquiteto Bibliotecário, Cobridor Interno (fica no Átrio), Cobridor Externo (fica na sala dos Passos Perdidos).
BRASILEIRO: Venerável Mestre, 1º Vigilante, 2º Vigilante, Orador, Secretário, Tesoureiro, Chanceler, Mestre de Cerimônias, Hospitaleiro, 1º Diácono, 2º Diácono, 1º Experto, 2º Experto, Porta Bandeira, Porta Estandarte, Cobridor Externo, Cobridor, Mestre de Harmonia, Arquiteto, Mestre de Banquete.
YORK ou EMULAÇÃO: Venerável Mestre, 1º Vigilante, 2º Vigilante, Capelão, Secretário, Tesoureiro, Assistente de Secretário, Diretor de Cerimônias, Assistente de Diretor de Cerimônias, Esmoler, Mestre de Caridade, 1º Diácono, 2º Diácono, Guarda Interno, Guarda Externo, Organista.
SCHRÖDER: Venerável Mestre, 1º Vigilante, 2º Vigilante, 1º Diácono, 2º Diácono, Secretário, Tesoureiro, Orador, Guarda do Templo, Preparador

RER: Venerável Mestre, 1º Vigilante, 2º Vigilante, Orador, Secretário, Tesoureiro, Mestre de Cerimônias, Elimosinário (Esmoler + Hospitaleiro), Ecônomo.

PERGUNTAS E RESPOSTAS III - Como é a decoração da Loja, quanto ao Ocidente?

Como é a decoração da Loja, quanto ao Ocidente?
REAA: O Ocidente corresponde aproximadamente 2/3 do quadrilongo que é a forma do Templo, situa-se entre a balaustrada e a porta de entrada. Existem as Colunas do Norte e Sul, colunas estas a direita e esquerda do Venerável Mestre, quando sentado no Trono.
Doze colunas zodiacais estão dispostas seis no norte e seis no sul. Próximo a Coluna do Norte e porta de entrada, sob um estrado sobre dois degraus, existe uma mesa retangular, destinada ao 1º Vigilante, com um Nível aplicado na parte frontal. Na região mediana da Coluna do Sul, junto a parede temos outra mesa retangular, essa destinada ao 2º Vigilante, que terá gravado na frente um Prumo. Sobre essas mesas que são os Altares dos Vigilantes deve existir um candelabro de três luzes, acesa somente a central, um Malhete e o Ritual do Grau. Encostado na balaustrada, próximo a mesa do Orador ao Norte, tem a mesa do Tesoureiro, decorada com sua joia, na sua frente uma cadeira destinada ao Hospitaleiro. Simetricamente, agora no Sul outra mesa destinada ao Chanceler, também com a joia do cargo na parte frontal. Na sua frente haverá uma cadeira destinada ao Mestre de Cerimônias.
No lado Norte e Sul devem ter cadeiras, no sentido longitudinal, tantas fileiras quanto o espaço comportar, para que os membros possam sentar, são as Coluna do Norte e Coluna do Sul. No centro do Ocidente fica o Painel do Grau. No Sudeste do deve ficar o Mar de Bronze. O Pavimento Mosaico (piso nas cores preta e branca) pode ser o piso total do Templo, ou um retângulo na parte central. A Pedra Bruta (contendo um maço e um cinzel) fica em frente da mesa do 1º Vigilante e a Pedra Cubica na frente da mesa do 2º Vigilante. Pendente do teto ao Sul e acima da mesa do 2º Vigilante, existe a Estrela de 5 pontas com a letra “G” no centro. Do lado direito (de quem olha para o Oriente) da mesa do 1º Vigilante, existem três cadeiras, uma próxima a porta de entrada, destinada ao Cobridor Externo, a da frente deste, destinada ao 2º Diácono e a frente deste destinada ao 1º Experto, simetricamente no lado Sul temos uma destinada ao 2º Experto, sendo que ao Sul próximo a porta de entrada temos uma cadeira destinada ao Cobridor Interno. O Mestre de Harmonia fica no Sul próximo a parede da entrada. O Bibliotecário senta ao Norte no lado direito do Hospitaleiro, já o Arquiteto senta no sul no lado do Mestre de Cerimônias, tendo o Mestre de Banquete ao seu lado. As cadeiras da fileira próxima a parede, no lado norte são destinadas aos Aprendizes, idêntico no sul que são destinadas ao Companheiro, sendo que os Mestres podem sentar em qualquer lugar que assim desejar. O piso do Ocidente tem um pavimento quadriculado, idêntico a um tabuleiro de xadrez, quadrados pretos e brancos, sendo que a borda deverá ser denteada, denominado Pavimento Mosaico.
MODERNO: A porta de entrada esta oposta ao Oriente, de cada lado e no interior do Templo existe uma coluna oca, bronzeada da ordem egípcio-babilônica, sendo que a do lado esquerdo de quem olha para o Oriente está gravado a letra “J” e a da direita está gravado a letra “B”. A mesas dos Vigilantes no formato triangular ficam nos extremos das colunas do Norte e do Sul, ambas voltadas para o Oriente. O 1º Vigilante fica no Sul, tendo a sua frente a Pedra Cúbica Polida, já o 2º Vigilante fica no Norte, tendo a sua frente a Pedra Bruta, um Cinzel e um Maço.
A Sudeste próximo a balaustrada, na Coluna do Sul existe uma mesa triangular, com respectiva cadeira para o Tesoureiro, simetricamente ao Nordeste, na Coluna do Norte, existe uma mesa triangular com respectiva cadeira para o Chanceler. Na Frente do Chanceler fica uma cadeira para o Mestre de Cerimônias e na frente do Tesoureiro uma para o Hospitaleiro. O 1º Experto tem acento à esquerda do 1º Vigilante e o 3º Experto, logo atrás do 1º Experto, ficando o 2º Experto à direita do 2º Vigilante. Na linha do Equador, em direção ao Venerável senta o Cobridor. O Arquiteto senta na primeira fileira do lado direito do Mestre de Cerimônias, já o Mestre de Banquetes e Bibliotecário senta no sul próximo ao Tesoureiro. O Mestre de Harmonia senta no norte próximo à parede ocidental. A última bancada do norte é destinada aos Aprendizes e no sul aos Companheiros. Os Mestres sentam em qualquer lugar do Ocidente.
ADONHIRAMITA: O Oc.’. é separado o Or.’.por uma balaustrada, no meio do piso Oc.’. existe um Pavimento Mosaico, composto por quadrados alternados nas cores branca e preta, cercados pela Orla Denteada azul-celeste, formada de mosaicos azul e branco, no eixo do pavimento figuram as letras correspondentes aos quatro pontos cardeais, ficando na parte Or.’. o Painel de Aprendiz, com a frente voltada para o Oc.’.. O piso restante do Oc.’. é formado por quadrados branco e preto. Próximo a balaustrada parte norte ou esquerda de quem entra tem uma mesa triangular destinada ao Chanceler e simetricamente no lado Sul outra destinada ao Tesoureiro. O Mestre de CCer.’. senta-se do lado direito do Chanc.’. e o Hosp.’. do lado direito do Tes.’.. As CCol.’. J e B ficam no interior do Templo próximo à porta de entrada, sendo a primeira a esquerda e a outra a direita de quem entra, ou seja no Norte e Sul respectivamente. Na frente da Col.’. J existe uma mesa triangular sobre um degrau destinada ao 2º Vig.’. (norte) e na frente da Col.’. B outra sobre dois degraus destinada ao 1º Vig.’. (sul). Sobre cada altar existe um malhete e um castiçal de três luzes (apenas uma é acessa no momento apropriado) e um ritual do Gr.’..
Dispostos ao longo das paredes do N.’. e S.’. existem acentos destinado aos AApr.’. e CComp.’. (AApr.’. sentam no N.’. e CComp.’. no S.’.), na frente destes, em ambos lados, acentos destinados aos MMestr.’.. Os demais OOfic.’. tem acesso conforme disposto: M.’. BBaq.’. lado direito pouco atrás do Hosp.’., simetricamente do outro lado o Bibl.’. senta-se a direita e atrás do Mestr.’. CCer.’., já o Arq.’. senta-se na frente do triangulo do 2º Vigilante, tendo a sua esquerda a Pedra Bruta, um maço e um cinzel; o 2º experto senta-se a frente do triangulo do 1º Vig.’. (lado sul), possuindo a sua direita a Pedra Polida. O Mest.’. de Harm.’. senta-se no lado sul próximo a porta de entrada do Oc.’.. Entre a Col.’. J e a porta de entrada, deve existir um Tímpano ou sino. O Átrio fica antes da porta de entrada, sendo que a sala dos passos perdidos fica antes do átrio.
BRASILEIRO: A porta de entrada situa-se no centro da parede do Ocidente, deve existir uma pequena abertura que permita ao Cobridor Interno observar, discretamente o Átrio ou Vestíbulo. Não possui janelas e ou outras aberturas. De ada lado da porta de entrada, no interior do Templo, encostadas na parede, temos duas Colunas ocas, bronzeadas, com um capitel suportando três romãs, na coluna à direita da entrada, ou a do Sul, tem gravado a letra B, e na da coluna esquerda ou norte, a letra J. A Coluna da esquerda ou que contém a letra B é rematada por uma esfera celeste e a outra por uma esfera terrestre.
Na frente da Coluna J sob um estrado de dois degraus, tem-se o Altar do 1º Vigilante – mesa de tampo triangular, ornada com um candelabro de três braços, onde os dois focos de luzes laterais, deverão estar acessos durante todas as sessões ordinárias, na face central altar temos gravado um Nível. Na parte média do Sul, idêntico ao primeiro, tem o Altar do 2º Vigilante, sobre estrado de um degrau, também ornada com um candelabro de três braços, sendo que o foco de luz central deverá permanecer aceso durante todas as sessões ordinárias, tampem existem um pequeno sino. Na face central do altar temos gravado um Prumo. Essas mesas ou altares são cobertos por toalhas na cor bordô, com franjas douradas. As mesas do Orador e Secretário no Oriente, (Orador lado Norte e Secretário lado Sul) bem como as do Tesoureiro e Chanceler no Ocidente (Tesoureiro lado Norte e Chanceler lado Sul), tem tampos retangulares, também cobertos com uma toalha bordô com franjas douradas, possuindo em cada uma um foco de luz. À esquerda e um pouco atrás do Altar do 1º Vigilante, fica a Estátua de Hércules (Força ou Salus), sobre uma coluna dórica de cor cinza, já a esquerda e ao pé do Altar fica a Pedra Polida, à esquerda e ao lado do Pedestal do 2º Vigilante, fica a Estátua de Vênus (Beleza ou Stabilitas), a direita do Altar a Pedra Bruta. No sudeste próximo ao Oriente, deve estar o Mar de Bronze. No centro do Ocidente tem a representação do Pavimento Mosaico, sem a orla denteada, na proporção de um metro de largura por dois de comprimento, sendo que os ladrilhos pretos e brandos de 15 x 15 cmts, devem ser dispostos alternadamente. O Painel do Grau deve ser colocado no terço mais próximo da Balaustrada. Nos extremos do Pavimento Mosaico, nos extremos dos eixos principais, existem as letras correspondentes aos quatro pontos cardeais. O Ocidente é dividido do Oriente pela Balaustrada, sendo que o acesso ao Oriente é feito por intermédio de quatros degraus.
Sobre os frisos, próximos ao teto, no Ocidente e no Oriente, temos a corda de 81 nós, terminando por duas borlas pendentes em cada lado da porta do Ocidente.
Antes das sessões ordinárias, todas as luzes do Templo devem ser acesas, inclusive as dos candelabros existentes nas mesas do Venerável Mestre, que terá as três luzes acessas, 1º Vigilante as duas laterais acessas e do 2º Vigilante a luz central acesa. As almofadas, cortinas, assentos e encostos das cadeiras devem ser na cor bordô. Acompanhando as paredes Norte e Sul tem bancos ou cadeiras. Os Aprendizes sentam-se no topo da coluna Sul, os Companheiros no Norte e Mestres sentam-se tanto no Norte ou Sul.
A movimentação é feita obedecendo-se o sentido horário. A Saudação é feita toda vez que o maçom cruze o eixo norte-sul do Templo, junto à Grade do Oriente, bem como entram ou saem do Oriente.
YORK ou EMULAÇÃO: Analisando a planta constante das págs. 10 e 11 o Ritual 1º Grau Cerimônias Aprovadas do Rito de York, ed. 2009 GOB, verifica-se que o Templo tem a forma de um quadrilongo, inexiste a balaustrada. A porta de entrada situa-se no NO (noroeste), existindo na entrada parte interior, duas Colunas, ou seja, do lado esquerdo de quem entra, fica a Coluna contendo a letra J, encimada por um Globo Celeste e do lado direito de quem entra uma Coluna contendo a letra B, encimada com o Globo Terrestre. Bem no centro da parte Ocidental, próximo a parede tem uma mesa quadrangular com uma cadeira ou trono destinada ao Venerável Mestre, no seu lado direito uma cadeira destinada ao Grão Mestre, já no seu lado esquerdo duas cadeiras, sendo a primeira ao Past Master Imediato e a seguinte ao Capelão. Próximo a parede no lado direito do Mestre da Loja temos a Bandeira Nacional e a sua direita a do Estado, no lado direito do Mestre da Loja ficam a Bandeira do GOB e Oriente Estadual. No lado direito do Venerável Mestre temos uma ou duas fileiras de cadeiras, voltadas para o ocidente, destinadas as Autoridades (GOB, Estaduais e Visitantes), já de forma idêntica no seu lado esquerdo as destinadas aos Past Master da Loja. Na parte frontal e lateral direita da Mesa (Altar) do Venerável Mestre temos um Castiçal ou Vela. No centro da coluna Sul temos um pedestal ou mesa retangular com respectiva cadeira, destinada ao 2º Vigilante, com um Castiça ou Vela no seu lado direito, já defronte a essa na Coluna Norte outra mesa destinada ao Secretário, sendo quedo lado esquerdo a esse uma cadeira destinada ao Assistente do Secretário e na direita do Secretário outra destinada ao Tesoureiro. Na Coluna Norte próximo a parede e ao Oriente temos cadeiras destinadas aos Visitantes (Past Master e V M), ao lado direito dessas cadeiras destinadas aos Mestres da Loja e Visitantes, temos ainda na primeira fileira e próximo ao Oriente cadeiras destinadas aos Aprendizes da Loja e ou Visitantes, no seu lado esquerdo a cadeira destinada ao 1º Diácono, com seu respectivo bastão, todas essas cadeiras voltadas para a Coluna Sul. Na Coluna do Sul próximo a parede e Oriente, temos cadeiras destinadas aos Companheiros, existindo outras quantas possíveis destinadas aos Mestres, já na frente e próximo ao Oriente, ficam as cadeiras destinadas ao Diretor de Cerimônias, Assistente do Diretor de Cerimônias, Esmoler e Mestre de Caridade, cadeiras essas voltadas para a Coluna do Norte. No centro da parte Ocidental junto a parede temos a mesa e cadeira destinada ao 1º Vigilante, com um Castiçal ou Vela no seu lado direito. Logo a direita do castiçal, fica a Tabua de Delinear. No lado direito do 1º Vigilante fica a cadeira destinada ao 2º Diácono e a sua direita mesa destinada ao Organista. No esquerdo do 1º Vigilante fica a cadeira destinada ao Guarda Interno, ficando o Guarda Externo fora do Templo. O Pavimento Mosaico fica no centro do Templo, sendo que no centro desse deve existir a letra G pendurada no teto da Loja. Segundo literatura a mesa do 2º Vigilante fica em cima de um estrado com um degrau, já o 1º Vigilante em cima de um estrado contendo dois degraus e o Mestre da Loja em um estrado com três degraus.
SCHRÖDER: Como já vimos na descrição do Oriente, que o Templo é, em princípio, em um só plano. No centro do Templo, fica o Tapete devidamente estendido, existindo em torno dele três colunas, com velas grandes, uma no Nordeste, outra no Noroeste e uma na metade da orla do Sul do Tapete. O 1º Vigilante senta-se junto a Coluna Nordeste, já o 2º Vigilante junto a Coluna do Sul. Longitudinalmente junto as paredes do Templo Norte e Sul, temos bancos ou cadeiras destinadas aos irmãos, sendo que na Loja de Aprendiz, os Aprendizes sentam-se na primeira fileira do Norte, próxima ao Tapete, é reservada aos Aprendizes. Na de Companheiro, aos Companheiros. Na de Mestre aos Mestres novos.
RER: No Ocidente temos duas Colunas a do Norte e do Sul, a extremidade da coluna do Norte, do lado do Oriente, ao pé dos degraus reservados aos Dignatários deve existir uma mesa e uma cadeira destinadas ao Irmão Secretário, a sua frente na extremidade da coluna do Sul de forma semelhante o Irmão Tesoureiro.
O Irmão Esmoler senta-se ao lado do Irmão Secretário e o Irmão Ecônomo ao lado do Irmão Tesoureiro, qualquer seja a sua categoria na Ordem, visto serem oficiais da Loja. Os Irmãos em todos os graus, sejam ou não membros da Loja, sentam-se em banquetas formando duas colunas uma ao Norte e outra ao Sul, seguindo a categoria do Grau, começando-se a formar as colunas do Oriente para o Ocidente, respeitando a hierarquia dos Graus. Nas extremidades das colunas do Norte e Sul, sentam se os Aprendizes e Companheiros, respectivamente, sempre seguindo a ordem de hierarquia, ou seja, os Aprendizes mais novos ficam próximo ao 2º Vigilante que tem acento na extremidade da Coluna do Norte e os Companheiros mais novos próximos ao 1º Vigilante que fica ao Sul, segundo planta as fls. 33, porém a subitem 1.5.2 do Ritual prevê que “Na extremidade ocidental da Coluna do Norte, uma pequena mesa onde se situará o 1º Vigilante e, do lado oposto, ficará o 2º Vigilante”. No subitem 1.5.2 – Posição dos Oficiais em Loja tem também: “Atras dos Mestres da Coluna do Norte sentar-se-ão os Aprendizes.” “Identicamente, atrás dos Mestres da Coluna do Sul ficarão os Companheiros”, nota-se que é idêntico o que mostra a Planta do Templo.
No meio da Loja tem o Pavimento Mosaico, de forma retangular e na proporção de 2 para 3. No seu centro o “Quadro da Loja”
O Irmão Mestre de Cerimonias senta-se um pouco atrás dos Vigilantes, de forma centralizada, sendo necessários também os Expertos que o assistirão.
A porta de entrada fica entre as duas Colunas, sendo a “J” a esquerda do lado dos Aprendizes, onde esses recebem seu pagamento e a outra do lado Sul ou dos Companheiros.
Sobre os Altares dos Vigilantes e do Secretário existe um Candelabro de um Braço.

PERGUNTAS E RESPOSTAS II - Como é a decoração da Loja, quanto ao Oriente?

Como é a decoração da Loja, quanto ao Oriente?
Analisando as plantas dos Templos constantes nos Rituais pertencentes aos Ritos Escocês A.’.A.’., Moderno, Adonhiramita e Brasileiro, constata-se em todos temos no oriente o seguinte: No centro próximo a parede e sobe três degraus uma mesa na forma de um paralelogramo (Altar), contendo três cadeiras, sendo destinada ao Venerável, a da direita dele ao Grão Mestre Geral ou seus substitutos, a da esquerda destinada ao Grão Mestre do Grande Oriente ou seus substitutos. Em comum na frente dessa mesa na parte central entre ela e a balaustrada uma mesa de aproximadamente um metro de altura, triangular denominada de Altar dos Juramentos ou Altar dos Compromissos ou Triangulo dos Compromissos, conforme o Rito. Tem-se ainda duas mesas próximas a balaustrada, uma a direita e outra à esquerda do Venerável, destinadas ao Orador e ou Secretário. Na maioria dos Ritos temos no fundo e laterais a direita e esquerda do Venerável, cadeiras destinadas as autoridades e Mestres Instalados. Na maioria dos Ritos próximo a balaustrada e degraus de acesso temos a direita do Venerável uma cadeira destinada ao Porta Bandeira e a esquerda ao Porta Estandarte. O Pavilhão Nacional fica no fundo do Oriente, à direita do Venerável no mesmo patamar da Mesa e a sua direita a Bandeira do Grande Oriente Estadual. A esquerda do Venerável temos a Bandeira do GOB e a sua esquerda o Estandarte da Loja, simetricamente ao Pavilhão Nacional. A critério da Loja poderão estar expostas as Bandeiras do Estado e do Município, as quase são posicionadas, respectivamente, a do Estado à esquerda da Bandeira Nacional e a do Município à esquerda do Estandarte da Loja. (Nos Templos do GOB localização é idêntica para todos os Ritos)
Alguns Ritos tem o Altar dos Perfumes que localiza-se, na estrema esquerda da mesa do Venerável, abaixo dos degraus e a frente do Altar dos Juramentos. O Oriente como dito anterior é um dos terços do paralelogramo separado do Ocidente por uma balaustrada, possuindo acesso por três ou quatro degraus conforme o Rito. Alguns Ritos têm algumas particularidades.
REAA: A mesa de forma retangular ou Trono do Venerável fica sob um dossel vermelho com franja de ouro, em um estrado de três degraus, possui um castiçal de três lâmpadas, sendo acessa somente a central, um malhete, a Espada Flamejante, um exemplar do Ritual, a Constituição, o Regulamento Geral da Federação e o Regimento Interno da Loja. Do lado direito da mesa do Venerável abaixo dos degraus tem uma cadeira destinada ao 1º diácono e a esquerda uma cadeira destinada ao Porta Espada. O Orador senta-se na mesa em forma de paralelogramo existente no lado norte ou direita do Venerável e o Secretario na da esquerda. Na parede do fundo, atrás da cadeira do Venerável existe um painel, onde estão representados os astros do dia e da noite (Sol e Lua), ficando à direita do Venerável o Sol e a esquerda a Lua, em quarto crescente, entre eles o Delta Luminoso em fundo dourado.
MODERNO: A mesa do Venerável tem local e semelhança ao descrito REAA, porem possui na parte central um Esquadro, ao lado esquerdo o Painel do Grau e a direita a Carta Constitutiva. Também sobre a mesa temos os mesmos objetos que existem no REAA, porem a espada é a Espada Maçônica, de lamina reta, bem como o Livro da Lei, que estará em posição simétrica à do Venerável Mestre e na extremidade oposta da Mesa. Na parede de traz a cadeira do Venerável e acima, existem um triangulo equilátero, luminoso, com um olho esquerdo ao meio, chamado Triangulo Radiante. A esquerda haverá um Sol, e a direita a Lua. A frente da mesa do Venerável uma mesa triangular denominada Triangulo dos Compromissos, que conterá Constituição do Grande Oriente do Brasil, sobre o qual se posicionará o Compasso e o Esquadro. No 1º Grau o esquadro estará superposto ao Compasso, com as pontas, semiaberto, voltadas para o Ocidente e o Esquadro para o Oriente. As mesas do Orador e Secretário são em forma triangular, ficando o Secretário a direita e o Orador a esquerda do Venerável (posições opostas ao REAA). O Porta Bandeira senta-se no Oriente atrás do Secretário e o Porta Estandarte, atrás do Orador.
ADORNHIRAMITA: No eixo principal do Templo, ao fundo do Oriente, sobre uma plataforma, que se tem acesso através de três degraus estão localizados o Trono de Salomão (uma cadeira) e o Altar do Venerável Mestre ou Altar da Sabedoria (mesa retangular). Possui a Joia do Venerável gravada na parte frontal. Sobre a mesa existe um castiçal de três luzes, que deverá ter VELAS DE CERA PURA DE ABELHA colocada na parte central, os demais braços sem nada, um malho, a Espada Famígera (com o punho voltado para o Sul), um esquadro, uma naveta contendo incenso de benjoim ou de rosa, a Constituição (estatuto) do GOB, o RGF, o Estatuto da Loja e Regimento Interno, além do Ritual do Grau. A direita e esquerda do Trono de Salomão cadeiras destinadas as autoridades também previstas nos ritos anteriores. Sobre o Altar do Venerável Mestre existe um dossel, de tecido azul-celeste com franjas de ouro; atrás do Trono de Salomão existe na parede um retábulo (Significado de Retábulo - s.m. Construção de madeira ou pedra, em forma de painel e com lavores, que se coloca na parte posterior dos altares e que é geralmente decorada com temas da história sagrada ou retratos de santos) contendo o Delta Rutilante em sua parte central superior, com um olho no centro, existindo ainda o Sol à direita e a Lua à esquerda, entre eles assete estrelas da Constelação das Plêiades. Entre a frente do Altar do Venerável Mestre dos degraus de acesso ao Oriente tem uma mesa triangular denominado de Altar dos Juramentos, sobre ele devem estar a Bíblia, um Esquadro e um compasso. Entre esses dois altares existe um Altar (triangular) contendo a Chama Sagrada ou Fogo Eterno; a sua esquerda na mesma linha, outro Altar (triangular) denominado Altar dos Perfumes, contendo um turibulo, um acendedor com abafador e fósforos.
No fundo e laterais direitas e esquerda do Altar do Venerável (mesa do Venerável), abaixo dos degraus existem uma ou duas filas de cadeiras destinadas às autoridades maçônicas. Existe uma cadeira em frente ao Pavilhão Nacional destinada ao Porta Bandeiras e uma em frente ao Estandarte da Loja destinada ao Porta Estandarte (respectivamente à direita e esquerda da mesa do Venerável). A mesa retangular do Secretário fica próximo a balaustrada no lado direito da mesa do Venerável e a do Orador a esquerda.
RITO BRASILEIRO: O Altar do Venerável (mesa de tampo retangular ou hexagonal) fica centralizado e ao fundo do Oriente, sobre uma plataforma que se tem acesso através de três degraus. A poltrona do Venerável chama-se Sólido do Venerável ou Trono, que tem altura de 1,20 m, existindo duas outras mais baixas, destinadas as autoridades previstas nos demais Ritos. No fundo em ambos lados e no mesmo nível do Altar do Venerável Mestre existem cadeiras destinadas as autoridades à direita e a esquerdas aos Mestres Instalados. Sobre o Altar do Venerável existe um candelabro de três braços, com três focos de luz acesos durante todas as sessões ordinárias. Na frente, tem-se gravado a imagem de um Esquadro. Sobre o Altar do Venerável existe um dossel, adornado bordo e franjas douradas, sustentado por duas meias colunas de ordem compósita. Sob o dossel no alto, à esquerda existe a Estrela Flamejante, com a letra G no centro. Na frente do Altar do Venerável sobre o último degrau devem estar a Carta Constitutiva da Loja e a sua direita a Chave do Alfabeto Maçônico. Na frente do Altar do Venerável abaixo dos degraus e no centro do Oriente, tem-se o Altar dos Juramentos (ou dos Compromissos), mesa de tampo triangular, adornada com toalha o forro bordô, com franjas douradas, sobre o qual ficam o Livro da Lei (Bíblia Sagrada), Esquadro e Compasso (aberto em 45º), a Espada Flamejante com o punho virado para o Sul e três castiçais. A direita do Altar dos Juramentos, um pouco mais próximo ao Altar do Venerável, fica o Altar dos Perfumes, também na forma triangular. À direita do Altar dos Juramentos, mais próximo ao Altar do Venerável à esquerda tem-se a Estátua de Minerva (Sabedoria, Sapiência) sobre uma coluna jônica de cor vermelha. Abaixo do dossel, na parede de fundo do Oriente, tem um retábulo, na cor azul marinho, pode ser pano ou pintado na parede, contendo o Delta Luminoso, com a letra hebraica IOD inscrita no centro, abaixo do Delta a Lua Minguante (norte), o Sol (sul) e a constelação do Cruzeiro do Sul no centro. Próximo a balaustrada, à direita do Venerável tem a mesa do Orador, em frente a ela e a esquerda do Venerável a mesa do Secretário, ambas na forma retangular.
YORK e ou EMULAÇÃO: Analisando a planta do Templo do Ritual do Rito de York, verifica-se que o mesmo é da forma de um paralelogramo, porém sem divisões ou degraus. A mesa (pedestal) do Venerável Mestre fica no Oriente, na parte central, com quatro cadeiras a central pertencente ao Venerável Mestre, a da sua direita destinada ao Grão Mestre, da sua esquerda ao Past Mater imediato e a esquerda desse ao Capelão. De ambos lados a mesa do Venerável temos duas colunas de cadeiras destinadas à direita da mesa às Autoridades (GOB, GOSP e Visitantes), à esquerda aos Past Master da Loja. No fundo temos as Bandeiras conforme demais Ritos.
SCHRÖDER: Analisando a planta do Templo do Rito Schröder temos que o mesmo está disposto em um só plano, bem como inexiste a separação entre Oriente e Ocidente. No Oriente temos o Altar do Templo (mesa do Venerável) revestido de azul-claro, atrás do Altar temos duas cadeiras, sendo a central destinada ao Venerável Mestre e a sua direita ao Grão Mestre Geral ou seus representantes e a da esquerda destinada ao Grão Mestre Estadual ou a seus representantes, na ausência desses será ocupada pelo Mestre Instalado anterior. Nos dois lados do Altar com frente para o Ocidente tem cadeiras destinadas aos Oficiais visitantes e Mestres Instalados. Sobre o Altar tem a Bíblia fechada, sobre ela o Esquadro com vértice voltado para o Ocidente, e o Compasso, aberto em ângulo reto, com as pontas voltadas para o Ocidente e encobertas pelo Esquadro; o Ritual, o Malhete, uma vela pequena, para acender as demais velas. (Nos casos de iniciação é colocado um banquinho na frente da mesa. Se o não houver lugar suficiente no Oriente, os irmãos deverão ocupar a primeira fileira do lado Sul.
RER: Analisando Ritual do Grau de Aprendiz e planta do Templo tem-se que no Oriente existe um dossel na cor azul, com galão ou franjas de ouro, que pode estar preso a parede oriental. O Altar e a cadeira do Venerável Mestre devem estar em um estrado de levado de três degraus e sob o dossel, a uma distância conveniente da parede oriental, para que possa ser realizada as viagens atrás da cadeira. Em ambos lados da cadeira do Venerável existem outras duas cadeiras. Sobre o altar deve existir um candelabro de ouro com três braços com velas brancas, a Bíblia aberta no I Capitulo do Evangelho de São João, um compasso e esquadro entrelaçados, uma trolha, um malhete e o Ritual do Grau, a Espada sobre a Bíblia, inclinada a esquerda para a direita e com a ponta dirigida para o exterior do Altar.
Na parede oriental de cor azul, à uma altura aproximada de 6 pés ou 1,9 mts. acima do estrado e abaixo do dossel, deve figurar um triangulo, com raios de luz emanando dos 3 lados, com a inscrição ET TENEBRAE / EAM NOM / COMPREHENDERUNT, sendo a última expressão na base do triangulo. Na frente do altar deve figura o quadro móvel do Grau. O de Aprendiz é uma coluna partida e truncada pelo cimo mas firme na base, com a inscrição: ADHUC STAT. Ao pé do Altar (no terceiro Grau) deve estar uma almofada de pano azul, com galão de ouro, e com um esquadro no meio, em galão de ouro.
Nos dois lados dos degraus do Altar e um pouco a frente, temos duas mesas retangulares, uma à direita destinada ao último Ex-Venerável Mestre da Loja e outra à esquerda destinada para o Irmão Orador. Se o espaço permitir essas mesas podem ficar no mesmo nível do tablado do Altar do Venerável Mestre. Abaixo do tablado e ao lado dos três degraus, tem-se a Pedra Bruta a direita e a Pedra Cúbica a esquerda.
Atrás e dos dois lados do Altar (ou mesa do Venerável) existem dois tablados colados na parede Oriental, com dois degraus, sendo que o mais elevado é destinado aos Grandes Dignitários e Grandes Oficiais, Deputados, isto é, altas autoridades; no inferior terá lugar os Veneráveis Mestres em exercício nas Lojas Regulares, ficando vazios no caso de inexistir Irmão com as dignidades e títulos requeridos. Na planta do Templo inexiste lugar para o Pavilhão Nacional, porém lendo instruções Entrada do Pavilhão Nacional temos: ´... enquanto o Ir.’. designado Port.’. Band.’., entrando pelo lado do Secr.’., no Or.’., coloca o Pavilhão Nacional, no seu pedestal, à dir.’. do VM.’., na mesma altura do piso do Alt.’. da Sab.’. e ocupa o seu lugar.”
NOTA: Em cima e a frente do estrado do trono, em dias de recepção, deve existir um transparente, com letras grossas e fundo negro, com a palavra JUSTIÇA, que será iluminado no mesmo tempo da Loja.

Sobre o Altar do Venerável tem um Candelabro de três braços em forma de triangulo. Sobre os tocheiros de SE, SW e NW, que materializam, simultaneamente, os três pilares, a Sabedoria, a Beleza e a Força, existem uma vela em cada, portanto existirão Nove Luzes Rituais, considerando as do Ocidente.

PERGUNTAS E RESPOSTAS I - Como se chama o local onde os Maçons se reúnem? Qual o significado das dimensões de uma Loja?

Como se chama o local onde os Maçons se reúnem? Qual o significado das dimensões de uma Loja?
O local onde os Maçons se reúnem em Lojas e o local onde a Loja funciona é chamado de Templo. Nos diversos Ritos tem a forma de um quadrilongo, comprimento do Oriente ao Ocidente, largura do Norte ao Sul, profundidade da superfície ao centro da terra e sua altura da Terra ao Céu, não possui janelas ou outras aberturas. Na maioria dos Ritos o ORIENTE fica mais elevado, é separado por uma grade denominada BALAUSTRADA, aberta no meio, sendo que a parte anterior é o OCIDENTE, onde situa-se a porta de entrada. Simboliza que a Maçonaria é Universal e o Universo um verdadeiro Templo, porém analisando os Rituais dos Ritos praticados no GOB temos:
REAA: O Templo tem a forma de um retângulo, suas medidas são a largura do Sul ao Norte, comprimento do Oriente ao Ocidente, altura da Terra ao Céu, profundidade da superfície ao centro da Terra e suas paredes são em azul-celeste. No Átrio, junto à porta do Templo, existe duas Colunas em estilo egípcio, sendo que na da direita de quem entra está grafada a letra J e a esquerda de quem entra a letra B.
MODERNO: Antes da porta tem se o Átrio. O Templo tem a forma de um quadrilongo, seu comprimento é três vezes a largura, com fundo semicircular. No terço anterior do quadrilongo, com acesso através de quatro degraus, tem-se o ORIENTE, separado a esquerda e direita, por uma balaustrada de um metro de altura, a porta de entrada abre-se no Ocidente, em oposição ao Oriente. De cada lado da porta, no interior do Templo, existe uma coluna oca, bronzeada, de ordem egípcio-babilônica, com três romãs no capitel. Na porta de entrada olhando para o Oriente, a coluna da esquerda, ou coluna Norte, temos inscrito a letra J; na coluna da direita ou coluna Sul, temos a letra B. As paredes são pintadas de azul.
ADONHIRAMITA: O Templo tem a forma de um quadrilongo na proporção dourada 1:1,1618, corresponde a soma de três retângulos um dos quais se denomina Oriente, com paredes laterais curvas, separado dos demais que se chama Ocidente, por uma balaustrada, interrompida no meio por quatro degraus, ficando o Oriente em um plano mais elevado. Possui paredes azul-celeste, a entrada fica no Ocidente, no centro da parede frontal ao Oriente. No interior do Templo junto a porta de entrada, existe de cada lado da porta, duas colunas, oca, de ordem Coríntia, no capitel temos três romãs maduras e entreabertas. Na Coluna da esquerda de quem entra no Templo, está gravado a letra J e na Coluna da direita B. Precedendo o Temp.’. existe um compartimento, chamado átrio ou vestíbulo, que dá para outro pavimento, chamado de Sala dos Passos Perdidos, onde os IIr.’. devem ficar até que seja autorizado o ingresso no Templ.’.
BRASILEIRO: O Templo do Rito tem a forma retangular, segundo a proporção dourada (1:1,618), ou seja um módulo de largura por 1,1618 módulos de comprimento. O Oriente é separado do Ocidente por um gradil ou balaustrada, também na proporção dourada (1:1,618). Considerando que a largura do Templo é 1 módulo, o Oriente tem a profundidade de 0,618 módulos. No Oriente fica o Altar e no Ocidente a porta de entrada, o Norte fica do lado esquerdo de quem entra e o Sul a direita. Não possui janelas ou outras aberturas. A cada lado da porta de entrada no interior do Templo tem-se duas colunas, contendo três romãs cada uma, a da direita de quem entra fica a coluna do Sul, com a letra B gravada, e na coluna da esquerda ou do norte, a letra J. No topo da coluna com a letra B tem uma esfera celeste e a que contém a letra J, uma esfera terrestre. Do Ocidente acessamos o Oriente através de quatro degraus, sendo que as paredes são pintadas de azul.
YORK e ou EMULAÇÃO: No Rito de York ou Emulação a Loja tem a forma de um paralelogramo, com comprimento que vai do E (leste) ao O (oeste), largura do N (norte) ao S (sul), a profundidade da superfície ao centro da terra e a altura até os céus. Analisando o Ritual não constata-se explicação sobre a forma do Templo, porém analisando a Planta do Templo, constata-se que é um retângulo contendo o OCIDENTE e ORIENTE, (sem dimensões estabelecidas), sendo que de quem olha do Ocidente para o Oriente, tem-se o Norte a esquerda e Sul a direita. No início do Ocidente precisamente no Noroeste fica ao norte, tem-se a porta de entrada. Ao entrar no Templo temos duas colunas uma a esquerda de quem entra com uma letra J (no topo da coluna tem um globo celeste no topo) e outra à direita com a letra B, (um globo Terrestre).
SCHRöDER: Analisando a planta do Templo temos que o mesmo é feito em um só plano, sua porta está localizada no Ocidente. Possui Oriente e Ocidente porem sem separação, não há o Pavimento Mosaico; espadas; não há o Altar dos Juramentos e o Livro da Lei fica junto ao Venerável Mestre; não possui a Corda de 81 nós; As Colunas J (à esquerda) e B (à direita de quem entra) ambas no lado externo (átrio) do Templo (alguns Templos não apresentam as Colunas B e J). Não constam medidas quanto a comprimento e ou largura, porém nas instruções lembra sobre o Templo de Salomão

ESCOCES RETIFICADO: Templo retangular possui Oriente e Ocidente, que somente pode ser acessado após determinação do Venerável Mestre, que fica em uma sala ao lado com autoridades. No Catecismo do 1º Grau temos perguntas e respostas que afirmam a Loja representar o Templo de Salomão, ser um quadrado longo, comprimento do Oriente ao Ocidente, largura do Norte ao Sul, profundidade da superfície da Terra até o Centro, altura é de Côvados sem número. O Templo é composto de três partes: o Pórtico, o Templo e o Santuário. Possui duas Colunas à entrada do Templo, sobre uma delas tem grafado a letra J, correspondente a Coluna dos Aprendizes.

sábado, 10 de setembro de 2016

INSTRUÇÕES GRAU DE APRENDIZ - MÓDULO 22 - RECEPÇÃO DOS VISITANTES: PROTOCOLO DE RECEPÇÃO, CONFORME O RGF e ABÓBADA DE AÇO

MÓDULO 22

RECEPÇÃO DOS VISITANTES: PROTOCOLO DE RECEPÇÃO, CONFORME O RGF e ABÓBADA DE AÇO
           
NOTA: Dados transcritos da Constituição do GOB e Ritual 1º Grau REAA

De acordo com o RGF todos os maçons têm direto de ser admitido nas sessões que permitem visitantes até o grau simbólico que possuir. (Art. 217)

Caso a Bandeira Nacional não esteja no interior do Templo o RGF em seu Art. 219 estabelece as faixas de precedências e respectivos cargos, a saber:

Art. 219 – O visitante, autoridade maçônica, ou portador de título de recompensa será recebido de conformidade com o Ritual adotado pelo Grande Oriente do Brasil para o Rito que a Loja visitada praticar.

§ 1º – O Ritual garantirá ao Grão-Mestre a competência de presidir, se quiser, todas as sessões de Lojas maçônicas de que participar.

§ 2º – O Ritual não poderá alterar a ordem de precedência prevista neste Regulamento:

I – 1ª Faixa – Veneráveis; Mestres Instalados; Conselheiros dos Conselhos de Contas; Deputados Honorários da Assembleia Federal; Deputados Honorários das Assembleias Estaduais e do Distrito Federal; Juízes dos Tribunais de Justiça Estaduais e do Distrito Federal; Juízes Eleitorais Estaduais e do Distrito Federal; Beneméritos.

II – 2ª Faixa – Membros dos Conselhos Estaduais e do Distrito Federal; Subprocuradores Estaduais; Deputados Estaduais e do Distrito Federal; Presidentes dos Tribunais Eleitorais Estaduais e do Distrito Federal; Ministros do Superior Tribunal de Justiça Maçônico; Presidentes dos Conselhos de Contas Estaduais e do Distrito Federal; Presidentes dos Tribunais de Justiça Estaduais e do Distrito Federal; Grandes Beneméritos da Ordem.

III – 3ª Faixa – Deputados Federais, Grão-Mestres Adjuntos Estaduais e do Distrito Federal; Grandes Secretários Estaduais e do Distrito Federal; Membros do Conselho Federal; Delegados do Grão-Mestre Geral; Presidente do Superior Tribunal de Justiça Maçônico; Ministros do Superior Tribunal Eleitoral; Ministros do Tribunal de Contas; Procuradores Estaduais e do Distrito Federal; Subprocuradores Gerais; Grandes Dignidades Estaduais e do Distrito Federal Honorárias; Portadores de Condecoração da Estrela de Distinção Maçônica.

IV – 4ª Faixa – Grão-Mestres Estaduais e do Distrito Federal; Grandes Secretários-Gerais; Chefe de Gabinete do Grão-Mestre Geral; Presidente do Tribunal de Contas; Presidente do Superior Tribunal Eleitoral; Ministros do Supremo Tribunal Federal Maçônico; Grande Procurador Geral; Portadores da Cruz de Perfeição Maçônica; Dignidades Federais Honorárias; Garantes de Amizade; Presidentes das Assembleias Legislativas Estaduais e do Distrito Federal; o Primeiro Vigilante do Conselho Federal.

V – 5ª Faixa – Grão-Mestre Geral Adjunto; Presidente da Assembleia Federal Legislativa; Presidente do Supremo Tribunal Federal Maçônico; Detentores da Condecoração da Ordem do Mérito D. Pedro I.

VI – 6ª Faixa – Grão-Mestre Geral.

VII – Os demais serão tratados indistintamente como irmãos e recebidos no momento previsto no Ritual.

§ 3º – Nos Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal o Venerável apenas passa o Malhete ao Grão-Mestre Geral, ao Grão-Mestre Estadual ou do Distrito Federal na forma prevista neste artigo.

§ 4º – Nas Lojas diretamente subordinadas ao Grande Oriente do Brasil o Venerável somente passa o Malhete ao Grão-Mestre Geral.

§ 5º – A ordem de precedência por faixa é da maior para a menor e dentro de cada uma das faixas a prevalência é do primeiro ao último cargo.

§ 6º – A ordem de precedência prevista no parágrafo anterior será observada na ocupação dos lugares à direita e à esquerda do Venerável Mestre, na mesa diretora dos trabalhos, ficando o de mais alta faixa à direita e o de menor faixa à esquerda do Venerável Mestre. (Texto introduzido pela Lei n. 114, de 18 de setembro de 2010, publicado no Boletim Oficial n. 18, de 7/10/2010)

§ 7º – É vedada a entrega do Malhete a qualquer autoridade maçônica que não esteja devida e explicitamente credenciada a recebê-lo, sob qualquer alegação, pretexto, motivo ou razão. (Parágrafo renumerado pela Lei n. 114, de 18 de setembro de 2010, publicado no Boletim Oficial n. 18, de 7/10/2010)

Art. 220 – O tratamento das autoridades de que trata o artigo anterior é o seguinte:

I – 1ª Faixa – Ilustre Irmão, com exceção do Venerável, cujo tratamento é o de Venerável Mestre;

II – 2ª Faixa – Venerável Irmão;

III – 3ª Faixa – Poderoso Irmão;

IV – 4ª Faixa – Eminente Irmão;

V – 5ª Faixa – Sapientíssimo;

VI – 6ª Faixa – Soberano.

Nos Ritual de Aprendiz REAA pag. 62 a 70 também estabelece os procedimentos para a recepção e tratamento dos irmãos conforme suas faixas de recepção, a saber:

            “As autoridades e os portadores de títulos de recompensa são recebidos e retiram-se do Templo nos momentos previstos neste Ritual, concedendo-lhes as honras de estilo nele reguladas, de acordo com suas qualidades,...”;

            Observar também que a critério da autoridade detentora de cargo mencionado na faixa 5ª, o ingresso ocorre sem ou com formalidades. Sem formalidades, em família, antes da abertura da Loja e com formalidades, em cortejo, depois da abertura da Loja, no caso a autoridade de faixa mais alta, será a ultima a entrar e a primeira a sair. No caso do Grão Mestre Geral ele poderá optar por ingresso com formalidades em comitiva, caso os trabalhos já estejam iniciados, precedendo o cortejo e seguido pelas demais autoridades.

Conforme Ritual os detentores de faixa inferior a 5ª, estando ausente o Grão Mestre Estadual ou do Distrito Federal, o ingresso no Templo deve ocorrer sem formalidades, antes da abertura da Loja, mas nada impede que o Venerável Mestre autorize o recebimento com formalidades.

Ocorrendo o ingresso com ou sem formalidades, os detentores de cargos ou de títulos ingressam no Templo e aguardam no Ocidente o convite para serem encaminhados ao Oriente, observando-se sempre a hierarquia das faixas e respectiva ordem de precedência.
Os detentores de cargos ou títulos mencionados nas faixas são recebidos a saber:

1ª Faixa: Recebidos pelo Mestre de Cerimônias com uma comissão de três membros armados de espadas e munidos de estrelas, sendo dois ao norte e um ao sul, abóboda de aço, uma salvas de bateria do grau nos três altares.

Obs.: O Mestre Instalado anterior mais recente, senta-se na cadeira à esquerda do Ven.’. Mestre, caso não esteja presente o Grão Mestre Estadual ou seu Adjunto.

2ª Faixa: Recebidos pelo Mestre de Cerimônias com uma comissão de cinco membros armados de espadas e munidos de estrelas, sendo três ao norte e dois ao sul, abóboda de aço, duas salvas de bateria do grau nos três altares.

3ª Faixa: Recebidos pelo Mestre de Cerimônias com uma comissão de sete membros armados de espadas e munidos de estrelas, sendo quatro ao norte e três ao sul, abóboda de aço, três salvas de bateria do grau nos três altares; o Ven.’. Mestre vem à grade o Oriente para os recepcionar.

4ª Faixa: Recebidos pelo Mestre de Cerimônias com uma comissão de nove membros armados de espadas e munidos de estrelas, sendo cinco ao norte e quatro ao sul, abóboda de aço, bateria incessante; o Ven.’. Mestre vem ao centro do Templo para os recepcionar, oferece o Malhete ao Grão Mestre, que após sentar no Oriente devolve o mesmo ao Venerável para que dirija a sessão.

5ª Faixa: Recebidos pelo Mestre de Cerimônias com uma comissão de dez membros armados de espadas e munidos de estrelas, sendo cinco ao norte e cinco ao sul, abóboda de aço, bateria incessante; o Ven.’. Mestre vem entre colunas com o Orador e Secretario para recepcionar, oferece o Malhete ao Grão Mestre, que após sentar no Oriente devolve o mesmo ao Venerável para que dirija a sessão.

6ª Faixa: Recebido pelo Mestre de Cerimônias com uma comissão de doze membros armados de espadas e munidos de estrelas, sendo seis ao norte e seis ao sul, abóboda de aço, bateria incessante; o Ven.’. Mestre vem entre colunas com o Orador, Secretario, o Porta Estandarte e o Porta Bandeira, conduzindo o ao lugar que lhe compete, oferece o Malhete ao Grão Mestre, que após sentar no Oriente devolve o mesmo ao Venerável para que dirija a sessão.

PROTOCOLO DE RECEPÇÃO, TITULOS DE TRATAMENTO AOS INTEGRANTES DA ADMINISTRAÇÃO DO GRANDE ORIENTE DE SÃO PAULO – GOSP.

Identificação rápida do cargo ocupado dentro da hierarquia estadual, os Irmãos devem observar o número de estrelas constante nos colares dos Secretários, Coordenadores, Assessores e demais Autoridades Estaduais, a saber:

Poderoso Secretário Estadual: CINCO ESTRELAS NOS COLARES

Poderoso Procurador Estadual: CINCO ESTRELAS NOS COLARES

Poderoso Presidente da Mútua Estadual: CINCO ESTRELAS NOS COLARES

Venerável Presidente do Tribunal Estadual de Justiça: TRÊS ESTRELAS NOS COLARES

Venerável Presidente do Tribunal Estadual de Justiça Eleitoral: TRÊS ESTRELAS NOS COLARES

Venerável Secretário Estadual Adjunto: TRÊS ESTRELAS NOS COLARES

Venerável Coordenador de Macrorregião (Secretário Estadual Adjunto de Relações Internas): TRÊS ESTRELAS NOS COLARES

Venerável Presidente do Conselho de Contas Estadual: TRÊS ESTRELAS NOS COLARES

Venerável Subprocurador Estadual: TRÊS ESTRELAS NOS COLARES

Venerável Conselheiro Estadual: TRÊS ESTRELAS NOS COLARES

Ilustre Juiz do Tribunal Estadual de Justiça: UMA ESTRELA NOS COLARES

Ilustre Juiz do Tribunal Estadual de Justiça Eleitoral: UMA ESTRELA NOS COLARES

Ilustre Coordenador Regional de Macrorregião: UMA ESTRELA NOS COLARES

Ilustre Coordenador das Secretarias Estaduais: UMA ESTRELA NOS COLARES

Ilustre Coordenador dos ERACs: UMA ESTRELA NOS COLARES

Ilustre Conselheiro do Conselho de Contas Estadual: UMA ESTRELA NOS COLARES

Ilustre Assessor do Grão-mestrado Estadual: UMA ESTRELA NOS COLARES


ABÓBADA DE AÇO E ABÓBADA DE AÇO DOBRADA

“Abóboda ou abóbada?
Antônio Sá Couto - Portugal
O termo correcto é abóbada. É o único que os dicionários registam. “Segundo o Dicionário Aurélio, pág. 10, abóbada é a cobertura encurvada, construída geralmente com pedras ou tijolos que se apoiam uns nos outros, de modo que suportem o seu peso próprio e as cargas externas.”

A “Abobada de Aço” tem um simbolismo eloquente. Por ela, os Maçons indicam que põem a sua força e serviço de quem honram com este cerimonial e o teto formado pelas espadas cruzadas simboliza a proteção oferecida (Nicola Aslan).

ABÓBADA DE AÇO SINGELA: - apenas os irmãos que compõem a Comissão, perfilados em duas colunas, portarão espadas na mão direita, que cruzarão as pontas, no alto, com as espadas da coluna oposta. 

ABÓBADA DE AÇO DOBRADA: - em cada coluna, formam – se duas fileiras. A mais central em relação ao eixo do templo, constituídas pelos membros da comissão de recepção, e a mais externa, por todos os irmãos que tomam assento naquela coluna, e estejam armados de espadas. Todos cruzarão as espadas, no alto, com as espadas da coluna expostas.

ESTRELAS: São bastões de madeira com aproximadamente 1,50 metros de comprimento, com um foco luminoso no topo. As estrelas são utilizadas sempre em número impares pelas comissões, para a recepção de autoridades ou quando o cerimonial assim o exigir, e variam em número conforme o protocolo de recepção previsto no RGF. As são empunhadas com a mão direita, punho para frente, antebraço na horizontal e o braço colado ao corpo, formando uma esquadria, e sempre portado e conduzido na posição vertical. (Conforme previa CARTILHA DE DINÂMICA RITUALÍSTICA GRAU 1 - APRENDIZ MAÇOM RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO, EDIÇÃO anterior a de 2010).


USO DE ESPADAS E ESTRELAS NAS COMISSÕES

REEA: As comissões de recepção são formadas com espadas e estrelas;

ADONHIRAMITA: As comissões de recepção são formadas com espadas e estrelas;

BRASILEIRO: Não se usa estrelas nas comissões de recepção, usam-se somente espadas;

RER: Não se usa estrelas nas comissões de recepção, usam-se somente espadas;

MODERNO: Não se usa estrelas nas comissões de recepção, usam-se somente espadas;

YORK e ou EMULAÇÃO: No Rito não existe o uso de espada e ou estrelas.

SCHRODER: No Rito não existe o uso de espada e ou estrelas.



VIDE: Módulo 10 que trata especificamente sobre o Protocolo de Recepção do Pavilhão Nacional, conforme decreto atual, bem como procedimentos nos Ritos praticados no GOB.